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      Como implantar e gerenciar seu DNS usando o DNSControl no Debian 10


      O autor selecionou a Electronic Frontier Foundation, Inc para receber uma doação como parte do programa Write for DOnations.

      Introdução

      O DNSControl é uma ferramenta de infraestrutura como código que permite a implantação e gerenciamento de suas zonas DNS (Sistema de Nomes de Domínios, do inglês Domain Name System) usando princípios de desenvolvimento de software padrão, incluindo o controle, teste e implantação automática de versão. O DNSControl foi criado pelo Stack Exchange e foi escrito em Go.

      O DNSControl elimina muitas das armadilhas do gerenciamento manual de DNS, considerando que os arquivos da zona ficam armazenados em um formato programável. Isso permite que você implante zonas para vários provedores de DNS simultaneamente, identifique erros de sintaxe e envie a configuração DNS automaticamente, reduzindo o risco de erro humano. Outro uso comum do DNSControl é a migração rápida de seu DNS para um provedor diferente; por exemplo, no caso de um ataque DDoS ou uma interrupção do sistema.

      Neste tutorial, você instalará e configurará o DNSControl, criará uma configuração básica do DNS e começará a implantar registros DNS em um provedor ativo. Como parte deste tutorial, usaremos a DigitalOcean como o provedor DNS do exemplo. Se quiser usar um provedor diferente, a configuração é bastante parecida. Quando terminar, você conseguirá gerenciar e testar sua configuração de DNS em um ambiente seguro e offline e, depois, poderá implantá-lo para a produção.

      Pré-requisitos

      Antes de iniciar este guia, você precisará do seguinte:

      • Um servidor Debian 10 configurado de acordo com as instruções no artigo Configuração Inicial do servidor com o Debian 10, incluindo um usuário não raiz sudo e o firewall habilitado para bloquear portas não essenciais. O your-server-ipv4-address se refere ao endereço IP do servidor onde você estiver hospedando seu site ou domínio. O your-server-ipv6-address se refere ao endereço IPv6 do servidor onde você estiver hospedando seu site ou domínio.
      • Um nome de domínio devidamente registrado com o DNS hospedado por um provedor compatível. Este tutorial usará o your_domain durante todo o processo e a DigitalOcean como a provedora de serviço.
      • Uma chave de API para a DigitalOcean (Token de acesso pessoal), com permissões de leitura e gravação. Para criar uma chave, acesse a página Como criar um Token de acesso pessoal.

      Assim que estiver com tudo pronto, faça login no seu servidor como usuário não raiz para começar.

      Passo 1 — Como instalar o DNSControl

      O DNSControl foi escrito em Go, de modo que você começará este passo instalando o Go em seu servidor e configurando o seu GOPATH.

      O Go está disponível dentro dos repositórios padrão de software do Debian, possibilitando que ele seja instalado com as ferramentas de gerenciamento de pacotes convencionais.

      Também será necessário instalar o Git, pois ele é necessário para permitir que o Go baixe e instale o software DNSControl a partir de seu repositório no GitHub.

      Comece atualizando o índice local de pacotes para refletir quaisquer novas alterações feitas no pacote original (upstream):

      Em seguida, instale os pacotes golang-go e git:

      • sudo apt install golang-go git

      Após confirmar a instalação, a ferramenta apt irá baixar e instalar o Go e o Git, bem como todas as suas respectivas dependências.

      Em seguida, você irá configurar as variáveis de ambiente path necessárias para o Go. Se quiser saber mais sobre isso, leia o tutorial Entendendo o GOPATH. Comece editando o arquivo ~/.profile:

      Adicione as seguintes linhas ao final do seu arquivo:

      ~/.profile

      ...
      export GOPATH="$HOME/go"
      export PATH="$PATH:$GOPATH/bin"
      

      Assim que tiver adicionado essas linhas ao final do arquivo, salve e feche o arquivo. Em seguida, recarregue seu perfil - seja fazendo log-off e fazendo log-in de volta, ou fornecendo o arquivo novamente:

      Agora que você instalou e configurou o Go, instale o DNSControl.

      O comando go get pode ser usado para obter uma cópia do código, compilá-lo automaticamente e instalá-lo dentro do seu diretório Go:

      • go get github.com/StackExchange/dnscontrol

      Assim que terminar, verifique a versão instalada para garantir que tudo está funcionando:

      Sua saída será semelhante à seguinte:

      Output

      dnscontrol 2.9-dev

      Se ver um erro dnscontrol: command not found, verifique novamente sua configuração de caminho do Go.

      Agora que você instalou o DNSControl, você pode criar um diretório de configuração e conectar o DNSControl ao seu provedor de DNS, a fim de permitir que ele faça alterações em seus registros de DNS.

      Passo 2 — Configurando o DNSControl

      Neste passo, você criará os diretórios de configuração necessários para o DNSControl e o conectará ao seu provedor de DNS para que ele possa começar a fazer alterações dinâmicas (em tempo real) nos seus registros do DNS.

      Primeiro, crie um novo diretório no qual você possa armazenar sua configuração do DNSControl e, então, vá para ele:

      • mkdir ~/dnscontrol
      • cd ~/dnscontrol

      Nota: este tutorial se concentrará na configuração inicial do DNSControl; no entanto, para o uso na produção, é recomendável armazenar sua configuração do DNSControl em um sistema de controle de versão (VCS) como o Git. As vantagens de se usar um VCS incluem o controle total de versões, integração com CI/CD para teste, reverter implantações sem interrupções e assim por diante.

      Se quiser usar o DNSControl para escrever arquivos de zona no BIND, crie também o diretório zones:

      Os arquivos de zona do BIND são um método bruto e padronizado para armazenar zonas/registros do DNS em formato de texto simples. Eles foram originalmente usados para o software de servidor de DNS BIND, mas agora são amplamente adotados como o método padrão para armazenar zonas de DNS. Os arquivos de zona no BIND produzidos pelo DNSControl são úteis caso queira importá-los para um servidor DNS personalizado ou auto-hospedado, ou para fins de auditoria.

      No entanto, se quiser usar o DNSControl para forçar alterações do DNS em um provedor gerenciado, o diretório zones não será necessário.

      Em seguida, você precisa configurar o arquivo creds.json, que é o que permitirá que o DNSControl se autentique para seu provedor DNS e faça as alterações. O formato creds.json difere ligeiramente, dependendo do provedor de DNS que você estiver usando. Para encontrar a configuração do seu próprio provedor, consulte a Lista de provedores de serviço na documentação oficial do DNSControl.

      Crie o arquivo creds.json no diretório ~/dnscontrol:

      • cd ~/dnscontrol
      • nano creds.json

      Adicione a configuração do creds.json do exemplo para o seu provedor de DNS ao arquivo. Se estiver usando o DigitalOcean como seu provedor fr DNS, você pode usar o seguinte:

      ~/dnscontrol/creds.json

      {
      "digitalocean": {
        "token": "your-digitalocean-oauth-token"
      }
      }
      

      Esse arquivo diz ao DNSControl com quais provedores de DNS você quer que ele se conecte.

      Você precisará fornecer alguma forma de autenticação para seu provedor de DNS. Normalmente, essa autenticação consiste em uma chave de API ou token do OAuth, mas alguns provedores exigem informações extra, conforme documentado na Lista de provedores de serviço na documentação oficial do DNSControl.

      Aviso: esse token dará acesso à conta do seu provedor de DNS; dessa maneira, você deve protegê-lo, do mesmo modo que faria com uma senha. Além disso, se você estiver usando um sistema de controle de versão, certifique-se de que o arquivo que contém o token seja excluído (por exemplo, usando o .gitignore) ou criptografado de maneira segura.

      Se estiver usando o DigitalOcean como seu provedor de DNS, você pode usar o token do OAuth necessário em suas configurações de conta do DigitalOcean que você gerou como parte dos pré-requisitos.

      Se você tiver vários provedores de DNS — por exemplo, para nomes de domínios múltiplos, ou zonas de DNS delegadas—você pode definir todos eles no mesmo arquivo creds.json.

      Você definiu os diretórios de configuração inicial do DNSControl e configurou o creds.json para permitir que o DNSControl autentique seu provedor de DNS e faça alterações. Em seguida, você criará a configuração para suas zonas de DNS.

      Passo 3 — Criando um arquivo de configuração de DNS

      Neste passo, você criará um arquivo de configuração inicial do DNS, o qual terá os registros de DNS relacionados ao seu nome de domínio ou à zona de DNS delegada.

      O dnsconfig.js é o arquivo principal de configuração de DNS para o DNSControl. Neste arquivo, as zonas de DNS e seus registros correspondentes são definidos usando a sintaxe do JavaScript. Isso é conhecido como DSL, ou Linguagem Específica de Domínio. A página de DSL do JavaScript - na documentação oficial do DNSControl, fornece mais detalhes.

      Para começar, crie o arquivo de configuração do DNS no diretório ~/dnscontrol:

      • cd ~/dnscontrol
      • nano dnsconfig.js

      Então, adicione a seguinte configuração de exemplo ao arquivo:

      ~/dnscontrol/dnsconfig.js

      // Providers:
      
      var REG_NONE = NewRegistrar('none', 'NONE');
      var DNS_DIGITALOCEAN = NewDnsProvider('digitalocean', 'DIGITALOCEAN');
      
      // Domains:
      
      D('your_domain', REG_NONE, DnsProvider(DNS_DIGITALOCEAN),
        A('@', 'your-server-ipv4-address')
      );
      

      Esse arquivo de exemplo define um nome de domínio ou uma zona de DNS em um provedor em particular que, neste caso, é o your_domain, hospedado pelo DigitalOcean. Um registro de exemplo A também é definido para a zona raiz (@), que aponta para o endereço de IPv4 do servidor no qual você está hospedando seu domínio/site.

      Existem três funções principais que constituem um arquivo de configuração básica de DNSControl:

      • NewRegistrar(name, type, metadata): define o registrador de domínios para o seu nome de domínio. O DNSControl pode usar esse registrador para fazer as alterações necessárias, como modificar os servidores de nomes autorizados. Se quiser usar o DNSControl somente para gerenciar suas zonas de DNS, isso geralmente pode ser deixado como NONE.

      • NewDnsProvider(name, type, metadata)​​​: define um provedor de serviços de DNS para seu nome de domínio ou zona delegada. É aqui que o DNSControl irá forçar as alterações do DNS que você fez.

      • D(name, registrar, modifiers): define um nome de domínio ou zona de DNS delegada para o DNSControl gerenciar, além dos registros de DNS presentes na zona.

      Você deve configurar o NewRegistrar(), o NewDnsProvider() e o D(), conforme for o caso, usando a Lista de provedores de serviços da documentação oficial do DNSControl.

      Se você está usando o DigitalOcean como seu provedor de DNS e precisa ter a capacidade de fazer alterações no DNS (e não em servidores de nome autorizados), o exemplo do bloco de código anterior já está correto.

      Assim que terminar, salve e feche o arquivo.

      Neste passo, você definiu um arquivo de configuração de DNS para o DNSControl, com os fornecedores relevantes definidos. Em seguida, você irá preencher o arquivo com alguns registros úteis de DNS.

      Passo 4 — Preenchendo seu arquivo de configuração de DNS

      Na sequência, você pode preencher o arquivo de configuração de DNS com registros de DNS úteis para o seu site ou serviço, usando a sintaxe do DNSControl.

      Ao contrário dos arquivos tradicionais de zona no BIND, nos quais os registros de DNS são escritos em um formato bruto, linha por linha, os registros DNS dentro do DNSControl são definidos como um parâmetro de função (modificador de domínio) para a função D(), como mostrado brevemente no Passo 3.

      Existe um modificador de domínio para cada um dos tipos de registro padrão de DNS, incluindo A, AAAA, MX, TXT, NS, CAA e assim por diante. Na seção de Modificadores de domínios, da documentação sobre o DNSControl, você encontra uma lista completa dos tipos de registro disponíveis.

      Os modificadores de registros individuais também estão disponíveis (modificadores de registro). Atualmente, eles são usados principalmente para definir a vida útil (TTL ou time to live) de registros individuais. Você encontra a lista completa dos modificadores de registros disponíveis na seção de Modificadores de registro da documentação sobre o DNSControl. Os modifiers de registro são opcionais e, na maioria dos casos de uso básico, podem ser deixados de fora.

      A sintaxe para definir registros de DNS varia ligeiramente em relação a cada tipo de registro. Em seguida, temos alguns exemplos dos tipos de registros mais comuns:

      • Registros do tipo A:

        • Objetivo: apontar para um endereço de IPv4.
        • Sintaxe: A('name', 'address', optional record modifiers)​​​
        • Exemplo: A('@', 'your-server-ipv4-address', TTL(30))
      • Registros do tipo AAAA:

        • Objetivo: apontar para um endereço de IPv6.
        • Sintaxe: AAAA('name', 'address', optional record modifiers)
        • Exemplo: AAAA('@', 'your-server-ipv6-address') (modificador de registro deixado de lado para que a vida útil (TTL) padrão seja usada)
      • Registros do tipo CNAME:

        • Objetivo: transformar o seu domínio/subdomínio em alias de outro.
        • Sintaxe: CNAME('name', 'target', optional record modifiers)
        • Exemplo: CNAME('subdomain1', 'example.org.') (note que um ponto final, ., deve ser incluído se houver pontos no valor)
      • Registros do tipo MX:

        • Objetivo: direcionar e-mails para servidores/endereços específicos.
        • Sintaxe: MX('name', 'priority', 'target', optional record modifiers)
        • Exemplo: MX('@', 10, 'mail.example.net') (note que um ponto final, ., deve ser incluído se houver pontos no valor)
      • Registros do tipo TXT:

        • Objetivo: adicionar texto simples arbitrário, frequentemente usado para configurações sem seu próprio tipo de registro dedicado.
        • Sintaxe: TXT('name', 'content', optional record modifiers)
        • Exemplo: TXT('@', 'This is a TXT record. ')​​​
      • Registros do tipo CAA:

        • Objetivo: restringir e informar sobre as Autoridades de Certificação (CAs) que poderão emitir os certificados de TLS para os seus domínios/subdomínios.
        • Sintaxe: CAA('name', 'tag', 'value', optional record modifiers)
        • Exemplo: CAA('@', 'issue', 'letsencrypt.org')

      Para começar a adicionar registros de DNS ao seu domínio ou zona de DNS delegada, edite seu arquivo de configuração de DNS:

      Em seguida, você pode começar a preencher os parâmetros da função D() existente, usando a sintaxe descrita na lista anterior, além da seção de Modificadores de domínios da documentação oficial sobre DNSControl. Uma vírgula (,) deve ser usada entre cada registro.

      A título de referência, este bloco de código contém um exemplo da configuração completa de uma definição básica, inicial do DNS:

      ~/dnscontrol/dnsconfig.js

      ...
      
      D('your_domain', REG_NONE, DnsProvider(DNS_DIGITALOCEAN),
        A('@', 'your-server-ipv4-address'),
        A('www', 'your-server-ipv4-address'),
        A('mail', 'your-server-ipv4-address'),
        AAAA('@', 'your-server-ipv6-address'),
        AAAA('www', 'your-server-ipv6-address'),
        AAAA('mail', 'your-server-ipv6-address'),
        MX('@', 10, 'mail.your_domain.'),
        TXT('@', 'v=spf1 -all'),
        TXT('_dmarc', 'v=DMARC1; p=reject; rua=mailto:abuse@your_domain; aspf=s; adkim=s;')
      );
      

      Assim que tiver completado sua configuração inicial do DNS, salve e feche o arquivo.

      Neste passo, você configurou o arquivo de configuração inicial do DNS, contendo seus registros de DNS. Em seguida, você testará a configuração e a implantará.

      Passo 5 — Testando e implantando sua configuração de DNS

      Neste passo, você executará uma verificação local da sintaxe em sua configuração de DNS e, em seguida, implantará as alterações no servidor/provedor ativo de DNS.

      Primeiro, vá até seu diretório dnscontrol:

      Em seguida, utilize a função preview do DNSControl para verificar a sintaxe do seu arquivo e mostrar quais alterações ele irá fazer (sem realmente fazer as alterações):

      Se a sintaxe do seu arquivo de configuração do DNS estiver correta, o DNSControl mostrará um panorama das alterações que ele irá fazer. Isso deve ser semelhante ao seguinte:

      Output

      ******************** Domain: your_domain ----- Getting nameservers from: digitalocean ----- DNS Provider: digitalocean...8 corrections #1: CREATE A your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 #2: CREATE A www.your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 #3: CREATE A mail.your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 #4: CREATE AAAA your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 #5: CREATE TXT _dmarc.your_domain "v=DMARC1; p=reject; rua=mailto:abuse@your_domain; aspf=s; adkim=s;" ttl=300 #6: CREATE AAAA www.your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 #7: CREATE AAAA mail.your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 #8: CREATE MX your_domain 10 mail.your_domain. ttl=300 ----- Registrar: none...0 corrections Done. 8 corrections.

      Se ver um aviso de erro em sua saída, o DNSControl dará detalhes sobre o que está errado e onde o erro está localizado dentro do seu arquivo.

      Aviso: o próximo comando fará alterações dinâmicas nos seus registros do DNS e possivelmente em outras configurações. Certifique-se de que esteja preparado para isso, incluindo fazendo um um backup da sua configuração de DNS existente, além de garantir que tenha os meios para reverter o processo, se necessário.

      Por fim, você pode enviar as alterações para seu provedor de DNS ativo:

      Você verá uma saída similar à seguinte:

      Output

      ******************** Domain: your_domain ----- Getting nameservers from: digitalocean ----- DNS Provider: digitalocean...8 corrections #1: CREATE TXT _dmarc.your_domain "v=DMARC1; p=reject; rua=mailto:abuse@your_domain; aspf=s; adkim=s;" ttl=300 SUCCESS! #2: CREATE A your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 SUCCESS! #3: CREATE AAAA your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 SUCCESS! #4: CREATE AAAA www.your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 SUCCESS! #5: CREATE AAAA mail.your_domain your-server-ipv6-address ttl=300 SUCCESS! #6: CREATE A www.your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 SUCCESS! #7: CREATE A mail.your_domain your-server-ipv4-address ttl=300 SUCCESS! #8: CREATE MX your_domain 10 mail.your_domain. ttl=300 SUCCESS! ----- Registrar: none...0 corrections Done. 8 corrections.

      Agora, se verificar as configurações de DNS do seu domínio no painel de controle do DigitalOcean, verá as alterações.

      Captura de tela do painel de controle do DigitalOcean, que mostra algumas alterações do DNS, feitas pelo DNSControl.

      Também é possível verificar a criação de registros, executando uma consulta de DNS em relação à sua zona de domínio/delegada usando o dig.

      Se não tiver o dig instalado, será necessário instalar o pacote dnsutils:

      • sudo apt install dnsutils

      Assim que instalar o dig, utilize-o para fazer uma pesquisa de DNS em relação ao seu domínio. Você verá que os registros foram atualizados de forma adequada:

      Você verá uma saída que mostra o endereço IP e o registro relevante de DNS da sua zona - que foi implantado usando o DNSControl. Os registros de DNS podem levar algum tempo para se propagarem, assim, talvez seja necessário esperar e executar esse comando novamente.

      Neste passo final, você executou uma verificação da sintaxe local do arquivo de configuração do DNS. Em seguida, implantou-a em seu provedor de DNS ativo e testou se as alterações foram feitas com êxito.

      Conclusão

      Neste artigo, você configurou o DNSControl e implantou uma configuração de DNS em um provedor ativo. Agora, você pode gerenciar e testar suas alterações de configuração do DNS em um ambiente seguro e offline, antes de implantá-las na produção.

      Se quiser explorar mais esse assunto, o DNSControl foi criado para se integrar ao seu pipeline de CI/CD (Integração Contínua/Entrega Contínua), o que lhe permite executar testes em profundidade e ter mais controle sobre sua implantação na produção. Você também pode pesquisar sobre a integração do DNSControl aos seus processos de compilação/implantação de infraestrutura, o que permite implantar servidores e adicioná-los ao DNS de maneira completamente automática.

      Se quiser avançar ainda mais com o DNSControl, os artigos do DigitalOcean, a seguir, apresentam alguns passos subsequentes interessantes para ajudar a integrar o DNSControl aos fluxos de trabalho de gerenciamento de alterações e implantação de infraestrutura:



      Source link

      Como implantar e gerenciar seu DNS usando o OctoDNS no Debian 10


      O autor selecionou a Fundação Electronic Frontier para receber uma doação como parte do programa Write for DOnations.

      Introdução

      O OctoDNS é uma ferramenta de infraestrutura como código que permite que você implante e gerencie suas zonas de DNS usando princípios de desenvolvimento de software padrão, incluindo o controle, teste e implantação automatizada de versões. O OctoDNS foi criado pelo GitHub e está escrito em Python.

      O OctoDNS elimina muitas das armadilhas do gerenciamento manual de DNS, já que os arquivos da zona ficam armazenados em um formato estruturado (YAML). Isso permite que você implante zonas para vários provedores de DNS simultaneamente, identifique erros de sintaxe e envie a configuração do DNS automaticamente, reduzindo o risco de erro humano. Outro uso comum do OctoDNS é o de sincronizar sua configuração do DNS entre diferentes provedores, como um sistema de teste e de produção, ou entre ambientes ativos e de failover.

      O OctoDNS é parecido com o DNSControl, que é uma ferramenta equivalente criada pelo Stack Exchange e escrita em Go. Diferente do OctoDNS, o DNSControl utiliza uma linguagem de configuração baseada em JavaScript para definir as zonas de DNS, o que permite que você utilize recursos de programação avançados, tais como os loops para especificar vários registros semelhantes dentro da mesma zona. O artigo Como implantar e gerenciar seu DNS usando o DNSControl no Debian 10 aborda a instalação e configuração básicas do DNSControl.

      Neste tutorial, você instalará e configurará o OctoDNS, criará uma configuração básica do DNS e começará a implantar os registros do DNS em um provedor ativo. Como parte deste tutorial, usaremos a DigitalOcean como a provedora de DNS do exemplo. Se quiser usar um provedor diferente, a configuração é bastante parecida. Quando tiver concluído a configuração, você conseguirá gerenciar e testar sua configuração de DNS em um ambiente seguro e off-line e, então, poderá implantá-lo na produção.

      Pré-requisitos

      Antes de iniciar este guia, será necessário o seguinte:

      • Um servidor Debian 10 configurado, de acordo com o artigo Configuração Inicial do servidor com o Debian 10, incluindo um usuário não raiz do comando sudo e um firewall habilitado para bloquear portas não essenciais. O your-server-ipv4-address e o your-server-ipv6-address referem-se ao endereço IP do servidor onde você estiver hospedando seu site ou domínio.
      • Um nome de domínio totalmente registrado com o DNS hospedado por um provedor compatível. Este tutorial usará o your-domain durante todo o processo e a DigitalOcean como a provedora de serviços.
      • Uma chave de API para a DigitalOcean (Token de acesso pessoal), com permissões de leitura e gravação. Para criar um chave, acesse a página do artigo sobre Como criar um Token de acesso pessoal.

      Assim que estiver com tudo pronto, faça login no seu servidor como usuário não raiz para começar.

      Passo 1 — Instalando o OctoDNS

      O OctoDNS é distribuído como um pacote pip (sistema de gerenciamento de pacotes) em Python e funciona em um Ambiente Virtual Python (virtualenv). Dessa maneira, você iniciará este passo instalando os pacotes necessários para isso. Um virtualenv é um ambiente Python isolado que pode ter suas próprias bibliotecas e configuração, separado da instalação de Python do sistema principal. O Python e o virtualenv estão disponíveis dentro dos repositórios padrão de software do Debian, possibilitando que eles sejam instalados com as ferramentas convencionais de gerenciamento de pacotes.

      Comece atualizando o índice de pacotes local para refletir quaisquer novas alterações feitas no pacote original:

      Então, instale os pacotes python e virtualenv:

      • sudo apt install python virtualenv

      Após confirmar a instalação, a ferramenta apt irá baixar e instalar o Python, o virtualenv e todas as suas dependências necessárias.

      Em seguida, você criará os diretórios necessários para o OctoDNS, onde sua configuração do DNS e do programa serão armazenados. Comece criando os diretórios ~/octodns e ~/octodns/config:

      • mkdir ~/octodns ~/octodns/config

      Agora, vá para ~/octodns:

      Em seguida, você precisará criar o Ambiente Virtual em Python — um ambiente Python isolado com suas próprias bibliotecas e configuração no qual irá executar o OctoDNS:

      Ative seu ambiente com o seguinte comando:

      Isso irá gerar algo parecido com o seguinte:

      Output

      Running virtualenv with interpreter /usr/bin/python2 New python executable in /home/user/octodns/env/bin/python2 Also creating executable in /home/user/octodns/env/bin/python Installing setuptools, pkg_resources, pip, wheel...done.

      Agora, seu prompt de shell no Bash também será prefixado com o nome do ambiente virtual. Isso mostra que você está operando dentro do virtualenv no momento:

      (env) user@digitalocean:~/octodns$
      

      Se quiser sair do virtualenv, utilize o comando deactivate a qualquer momento. No entanto, para continuar com este tutorial, você deve permanecer em seu virtualenv.

      Agora que você instalou e configurou o Python e o virtualenv, instale o OctoDNS. O OctoDNS é distribuído como um pacote pip do Python, que é a ferramenta padrão de gerenciamento de pacotes para pacotes e bibliotecas do Python.

      Você pode instalar o pacote pip do OctoDNS usando o seguinte comando dentro do seu virtualenv:

      Assim que terminar, verifique a versão instalada para garantir que tudo está funcionando:

      Sua saída será semelhante à seguinte:

      Output

      octoDNS 0.9.9

      Caso veja um erro octodns-sync: command not found, verifique novamente se você ainda está dentro do seu virtualenv.

      Agora que você instalou o OctoDNS, você pode criar os arquivos de configuração necessários para conectar o OctoDNS ao seu provedor de DNS para permitir que ele faça alterações nos seus registros de DNS.

      Passo 2 — Configurando o OctoDNS

      Neste passo, você criará os arquivos de configuração necessários para o OctoDNS e conectará ele ao seu provedor DNS, de modo que ele possa começar a fazer alterações em tempo real nos seus registros de DNS.

      Nota: este tutorial se concentrará na configuração inicial do OctoDNS; no entanto, para o uso na produção, é recomendável armazenar sua configuração do OctoDNS em um sistema de controle de versão (VCS) como o Git. As vantagens de se usar um VCS incluem o controle total de versões, integração com CI/CD para teste, reverter implantações sem interrupções e assim por diante.

      Primeiro, você precisa configurar o arquivo config.yaml, o qual define as zonas de DNS a serem gerenciadas pelo OctoDNS e permite que ele autentique seu provedor de DNS e faça alterações.

      Dependendo do provedor de DNS que você estiver usando o formado do arquivo config.yaml será ligeiramente diferente. Para encontrar a configuração para o seu provedor, consulte a Lista de provedores compatíveis na documentação oficial do OctoDNS. Ao visualizar esse hiperlink, os detalhes da configuração serão apresentados como comentários de código no código Python em si, que está vinculado na coluna ‘Provedor’ da tabela. Assim que tiver encontrado o código Python para o seu provedor, como o cloudflare.py ou o route53.py, o comentário de código relevante poderá ser encontrado diretamente sob a class ProviderNameProvider. Por exemplo:

      Excerpt of octodns/provider/route53.py

      class Route53Provider(BaseProvider):
        '''
        AWS Route53 Provider
        route53:
            class: octodns.provider.route53.Route53Provider
            # The AWS access key id
            access_key_id:
            # The AWS secret access key
            secret_access_key:
            # The AWS session token (optional)
            # Only needed if using temporary security credentials
            session_token:
      

      Vá para o diretório ~/octodns/config:

      Então, crie e abra o config.yaml para a edição:

      Adicione a configuração de exemplo do arquivo config.yaml do seu provedor de DNS ao arquivo. Se estiver usando a DigitalOcean como sua provedora de DNS, você pode usar o seguinte:

      ~/octodns/config/config.yaml

      ---
      providers:
        config:
          class: octodns.provider.yaml.YamlProvider
          directory: ./config
          default_ttl: 300
          enforce_order: True
        digitalocean:
          class: octodns.provider.digitalocean.DigitalOceanProvider
          token: your-digitalocean-oauth-token
      
      zones:
        your-domain.:
          sources:
            - config
          targets:
            - digitalocean
      

      Esse arquivo diz ao OctoDNS a quais provedores de DNS você quer que ele se conecte e quais zonas do DNS ele deve gerenciar em relação a esses provedores.

      Você precisará fornecer alguma forma de autenticação para seu provedor de DNS. Normalmente, trata-se de uma chave de API ou de token do OAth.

      Se não quiser armazenar seu token de acesso em texto simples no arquivo de configuração, em vez disso, você pode enviá-lo como uma variável de ambiente quando o programa for executado. Para fazer isso, você deve usar a seguinte linha de token: em vez de no arquivo config.yaml:

      ~/octodns/config/config.yaml

      token: env/DIGITALOCEAN_OAUTH_TOKEN
      

      Em seguida, antes de executar o OctoDNS, defina a variável de ambiente relevante para o seu token de acesso e o OctoDNS o lerá a partir daí quando for executado:

      • export DIGITALOCEAN_OAUTH_TOKEN=your-digitalocean-oauth-token

      Aviso: este token dará acesso à sua conta do provedor de DNS; portanto, você deve protegê-lo, assim como faria com uma senha. Além disso, se você estiver usando um sistema de controle de versão, certifique-se de que o arquivo que contém o token seja excluído (por exemplo, usando o .gitignore) ou criptografado de maneira segura.

      Se estiver usando a DigitalOcean como sua provedora de DNS, você pode usar o token do OAuth necessário - gerado como parte dos pré-requisitos - em suas configurações de conta da DigitalOcean.

      Se você tiver vários provedores de DNS — por exemplo, para vários nomes de domínios, ou zonas de DNS delegadas — você pode definir todos eles no mesmo arquivo config.yaml.

      Você configurou o arquivo de configuração inicial do OctoDNS para permitir que o programa autentique o seu provedor de DNS e faça alterações. Em seguida, você criará a configuração para suas zonas de DNS.

      Passo 3 — Criando um arquivo de configuração de DNS

      Neste passo, você criará um arquivo de configuração inicial do DNS, que terá os registros de DNS para seu nome de domínio ou zona de DNS delegada.

      Cada zona de DNS que você quiser gerenciar usando o OctoDNS tem seu próprio arquivo, por exemplo your-domain.yaml​​​​. Nesse arquivo, os registros de DNS para a zona são definidos com o YAML.

      Para começar, vá para o diretório ~/octodns/config:

      Então, crie e abra o your-domain.yaml para a edição:

      Adicione a seguinte configuração de exemplo ao arquivo:

      ~/octodns/config/your-domain.yaml

      ---
      '':
        - type: A
          value: your-server-ipv4-address
      
      www:
        - type: A
          value: your-server-ipv4-address
      

      Esse arquivo de exemplo define uma zona de DNS para o your-domain com dois registros do tipo A, apontando para o endereço IPv4 em que você está hospedando seu domínio ou site. Um registro do tipo A é para o domínio raiz (por exemplo, your-domain) e o outro registro A é para o subdomínio www (por exemplo, www.your-domain).

      Assim que terminar, salve e feche o arquivo.

      Você configurou um arquivo básico de configuração de zona de DNS para o OctoDNS, com dois registros tipo A básicos apontando para o endereço IPv4 do seu domínio ou site. Em seguida, você irá expandir arquivo com alguns registros úteis de DNS.

      Passo 4 — Preenchendo seu arquivo de configuração de DNS

      Em seguida, você pode preencher o arquivo de configuração do DNS com um conjunto prático de registros de DNS para o seu site ou serviço, usando a linguagem de configuração estruturada YAML.

      Diferente dos arquivos da zona BIND tradicionais, onde os registros DNS estão escritos em um formato bruto, linha a linha, os registros de DNS dentro do OctoDNS são definidos como chaves e subchaves em YAML, com um número de valores associados, como mostrado rapidamente no Passo 3.

      Normalmente, a chave de nível superior é a 'name', que é essencialmente, o identificador do registro. www, subdomain1 e mail são todos exemplos do DNS 'name'. No OctoDNS, existem dois nomes para uso especial, que são '', para o registro raiz (geralmente referido como @) e '*', para registros curinga. O type é um valor necessário de cada chave (registro de DNS). Isso define qual tipo de registro de DNS você está definindo dentro daquela chave de nível superior em YAML. Existe um type para cada um dos tipos padrão de registro de DNS, incluindo A, AAAA, MX, TXT, NS, CNAME e assim por diante. Na seção de Registros da documentação do OctoDNS, você encontra uma lista completa dos tipos de registro disponíveis.

      Os valores dos seus registros de DNS são definidos diretamente - como valores para as chaves de nível superior (se tiver apenas um valor), ou como uma lista (se tiver vários valores como, por exemplo, múltiplos endereços IP ou MX).

      Por exemplo, para definir um único valor, você poderia usar a seguinte configuração:

      ~/octodns/config/your-domain.yaml

      'www':
        type: A
        value: 203.0.113.1
      

      Como alternativa, para definir vários valores para um único registro:

      ~/octodns/config/your-domain.yaml

      'www':
        type: A
        values:
        - 203.0.113.1
        - 203.0.113.2
      

      A sintaxe para definir registros de DNS varia ligeiramente para cada tipo de registro. Em seguida, temos alguns exemplos dos tipos de registro mais comuns:

      Registros do tipo A:

      Objetivo: apontar para um endereço IPv4.

      Sintaxe:

      'name':
        type: A
        value: ipv4-address
      

      Exemplo:

      'www':
        type: A
        value: your-server-ipv4-address
      

      Registros do tipo AAAA:

      Objetivo: apontar para um endereço IPv6.

      Sintaxe:

      'name':
        type: AAAA
        value: ipv6-address
      

      Exemplo:

      'www':
        type: AAAA
        value: your-server-ipv6-address
      

      Registros do tipo CNAME:

      Objetivo: transformar o seu domínio/subdomínio em alias de outro.

      Sintaxe:

      'name':
        type: CNAME
        value: fully-qualified-domain-name
      

      Exemplo:

      'www':
        type: CNAME
        value: www.example.org
      

      Registros do tipo MX:

      Objetivo: direcionar e-mails para servidores/endereços específicos.

      Sintaxe:

      'name':
        type: MX
        value:
          exchange: mail-server
          preference: priority-value
      

      Note que um ponto final, ., *deve *ser incluído se houver quaisquer pontos no valor do registro tipo MX.

      Exemplo:

      '':
        type: MX
        value:
          exchange: mail.your-domain.
          preference: 10
      

      Registros do tipo TXT:

      Objetivo: adicionar texto simples arbitrário, frequentemente usado para configurações sem seu próprio tipo de registro dedicado.

      Sintaxe:

      'name':
        type: TXT
        value: content
      

      Exemplo:

      '':
        type: TXT
        value: This is a TXT record.
      

      Para começar a adicionar registros de DNS ao seu domínio ou zona de DNS delegada, edite seu arquivo de configuração de DNS:

      • cd ~/octodns/config
      • nano your-domain.yaml

      Na sequência, você pode começar a preencher sua zona de DNS, usando a sintaxe descrita na lista anterior, bem como a seção de Registros da documentação oficial do OctoDNS.

      A título de referência, este bloco de código contém um exemplo da configuração completa de uma definição básica, inicial do DNS:

      ~/octodns/config/your-domain.yaml

      ---
      '':
        - type: A
          value: your-server-ipv4-address
      
        - type: AAAA
          value: your-server-ipv6-address
      
        - type: MX
          value:
            exchange: mail.your-domain.
            preference: 10
      
        - type: TXT
          value: v=spf1 -all
      
      _dmarc:
        type: TXT
        value: v=DMARC1; p=reject; rua=mailto:abuse@your-domain; aspf=s; adkim=s;
      
      mail:
        - type: A
          value: your-server-ipv4-address
      
        - type: AAAA
          value: your-server-ipv6-address
      
      www:
        - type: A
          value: your-server-ipv4-address
      
        - type: AAAA
          value: your-server-ipv6-address
      

      Assim que tiver completado sua configuração inicial de DNS, salve e feche o arquivo.

      Neste passo, você configurou o arquivo de configuração inicial do DNS, contendo seus registros de DNS. Em seguida, você testará a configuração e a implantará.

      Passo 5 — Testando e implantando sua configuração de DNS

      Neste passo, você executará uma verificação local da sintaxe em sua configuração de DNS e, em seguida, implantará as alterações no servidor/provedor ativo de DNS.

      Primeiro, vá até seu diretório octodns:

      Verifique novamente se você ainda está operando dentro do seu virtualenv em Python, procurando por seu nome, antes do prompt do Bash:

      (env) user@digitalocean:~/octodns$
      

      Em seguida, utilize o comando octodns-validate para verificar a sintaxe do(s) seu(s) arquivo(s) de configuração. Você precisará especificar o caminho para seu arquivo de configuração:

      • octodns-validate --config=./config/config.yaml

      Se a sintaxe YAML do seu arquivo de configuração DNS estiver correta, o OctoDNS não retornará nenhum resultado. Se ver um erro ou um aviso em seu resultado, o OctoDNS dará detalhes sobre o que está errado e onde o erro está localizado dentro do seu arquivo YAML.

      Em seguida, você pode realizar um push de simulação da configuração do DNS, que irá exibir quais alterações serão feitas, sem, de fato, fazê-las:

      • octodns-sync --config=./config/config.yaml

      Isso deve gerar uma saída parecida com esta:

      Output

      ******************************************************************************** * your-domain. ******************************************************************************** * digitalocean (DigitalOceanProvider) * Create <ARecord A 300, mail.your-domain., ['your-server-ipv4-address']> (config) * Create <AaaaRecord AAAA 300, mail.your-domain., ['your-server-ipv6-address']> (config) * Create <TxtRecord TXT 300, your-domain., ['v=spf1 -all']> (config) * Create <AaaaRecord AAAA 300, your-domain., ['your-server-ipv6-address']> (config) * Create <ARecord A 300, your-domain., ['your-server-ipv4-address']> (config) * Create <ARecord A 300, www.your-domain., ['your-server-ipv4-address']> (config) * Create <MxRecord MX 300, your-domain., [''10 mail.your-domain.'']> (config) * Create <TxtRecord TXT 300, _dmarc.your-domain., ['v=DMARC1; p=reject; rua=mailto:abuse@your-domain; aspf=s; adkim=s;']> (config) * Create <AaaaRecord AAAA 300, www.your-domain., ['your-server-ipv6-address']> (config) * Summary: Creates=9, Updates=0, Deletes=0, Existing Records=2 ********************************************************************************

      Aviso: o próximo comando fará alterações em tempo real nos seus registros de DNS e, possivelmente, em outras configurações. Certifique-se de que esteja preparado para isso, incluindo a realização de um backup da sua configuração de DNS existente, além de garantir que tenha os meios para reverter o processo, se necessário.

      Por fim, você pode enviar as alterações para seu provedor de DNS ativo:

      • octodns-sync --config=./config/config.yaml --doit

      Nota: em alguns casos, o OctoDNS se recusará a forçar alterações se estiver fazendo um número significativo de ajustes. Trata-se de um recurso de proteção automático feito para evitar erros de configuração acidentais. Se ocorrer essa recusa, tente executar novamente o octodns-sync usando a opção --force, mas certifique-se de que esteja pronto para fazer isso.

      Neste passo, você verá uma saída similar à simulação anterior, mas com a adição de algo parecido com o seguinte:

      Output

      2019-07-07T23:17:27 INFO DigitalOceanProvider[digitalocean] apply: making changes 2019-07-07T23:17:30 INFO Manager sync: 9 total changes

      Agora, se verificar as configurações de DNS do seu domínio no painel de controle da DigitalOcean, verá as alterações.

      Captura de tela do painel de controle da DigitalOcean, que mostra algumas alterações do DNS, feitas pelo OctoDNS.

      Também é possível verificar a criação de registros, executando uma consulta de DNS em relação à sua zona de domínio/delegada usando o dig.

      Se não tiver o dig instalado, será necessário instalar o pacote dnsutils:

      • sudo apt install dnsutils

      Assim que instalar o dig, utilize-o para fazer uma pesquisa de DNS em relação ao seu domínio. Você verá que os registros foram devidamente atualizados:

      Você verá uma saída que mostra o endereço IP e o registro relevante de DNS da sua zona - que foi implantado usando o OctoDNS. Os registros de DNS podem levar algum tempo para se propagarem; assim, talvez seja necessário esperar e executar esse comando novamente.

      Neste passo final, você executou uma verificação da sintaxe local do arquivo de configuração do DNS. Em seguida, implantou-a em seu provedor de DNS ativo e testou se as alterações foram feitas com êxito.

      Conclusão

      Neste artigo, você configurou o OctoDNS e implantou uma configuração de DNS em um provedor ativo. Agora, você pode gerenciar e testar suas alterações de configuração do DNS em um ambiente seguro e off-line, antes de implantá-las na produção.

      Se quiser explorar mais esse assunto, o OctoDNS foi criado para se integrar ao seu pipeline de CI/CD (Integração Contínua/Entrega Contínua), o que lhe permite executar testes em profundidade e ter mais controle sobre sua implantação na produção. Você também pode pesquisar sobre a integração do OctoDNS aos seus processos de compilação/implantação de infraestrutura, o que permite implantar servidores e adicioná-los ao DNS de maneira completamente automática.

      Se quiser saber mais sobre o OctoDNS, os artigos da DigitalOcean a seguir fornecem alguns passos interessantes para ajudar a integrar o OctoDNS em seus fluxos de trabalho de gerenciamento de mudanças e implantação de infraestrutura:



      Source link

      Como escrever seu primeiro programa em Go


      Introdução

      O programa “Hello, World!” é um clássico tradicional, consagrado pelo tempo em programação de computadores. É um programa inicial, simples e completo para iniciantes e é uma boa maneira de garantir que seu ambiente esteja devidamente configurado.

      Este tutorial explicará sobre como criar esse programa em Go. No entanto, para tornar o programa mais interessante, você vai modificar o programa tradicional “Hello, World!” para que ele pergunte ao usuário pelo seu nome. Então, o nome será utilizado na saudação. Quando terminar com o tutorial, você terá um programa que se parece com este quando executá-lo:

      Output

      Please enter your name. Sammy Hello, Sammy! I'm Go!

      Pré-requisitos

      Antes de iniciar este tutorial, você vai precisar de um ambiente local de desenvolvimento em Go configurado em seu computador. Para configurar um ambiente de desenvolvimento local em Go, você pode seguir um destes tutoriais:

      Passo 1 — Escrevendo o programa básico “Hello, World!”

      Para escrever o programa “Hello, World!” , abra um editor de texto de linha de comando como o nano e crie um novo arquivo:

      Assim que o arquivo de texto se abrir na janela do terminal, você digitará o seu programa:

      hello.go

      package main
      
      import "fmt"
      
      func main() {
        fmt.Println("Hello, World!")
      }
      

      Vamos desdobrar os diferentes componentes do código.

      package é uma palavra-chave da linguagem Go que define a qual pacote de código esse arquivo pertence. Só pode haver um pacote por pasta e cada arquivo .go deve declarar o mesmo nome de pacote no topo de seu arquivo. Neste exemplo, o código pertence ao pacote main.

      import é uma palavra-chave da linguagem Go que diz ao compilador de Go quais outros pacotes você quer usar neste arquivo. Aqui, você importará o pacote fmt que vem com a biblioteca padrão. O pacote fmt fornece funções de formatação e impressão que podem ser úteis durante o desenvolvimento.

      A fmt.PrintIn é uma função da linguagem Go, encontrada no pacote fmt, que diz ao computador para imprimir um texto na tela.

      A função fmt.Println vem seguida por uma sequência de caracteres, como "Hello, World!", entre aspas. Quaisquer caracteres que estiverem entre aspas são chamados de string. A função fmt.Println imprimirá essa string na tela quando o programa for executado.

      Salve e saia do nano, digitando CTRL + X e, quando for solicitado a salvar o arquivo, pressione Y.

      Agora, você pode testar seu programa.

      Passo 2 — Executando um programa em Go

      Com seu programa “Hello, World!” escrito, você está pronto para executar o programa. Você usará o comando go, seguido do nome do arquivo que você acabou de criar.

      O programa será executado e exibirá este resultado:

      Output

      Hello, World!

      Vamos explorar o que realmente aconteceu.

      Os programas em Go precisam compilar antes de serem executados. Quando você chama go run com o nome de um arquivo, neste caso hello.go, o comando go compilará o aplicativo e executará o binário resultante. Para os programas escritos em linguagens de programação compiladas, um compilador receberá o código fonte de um programa e gerará outro tipo de código de nível inferior (como um código de máquina) para produzir um programa executável.

      Os aplicativos em Go requerem um pacote main e exatamente uma função main(), que serve como ponto de entrada para o aplicativo. A função main não recebe argumentos e não retorna valores. Em vez disso, ela diz ao compilador de Go que o pacote deve ser compilado como um pacote executável.

      Uma vez compilado, o código é executado ao inserirmos a função main() no pacote main. Ele executa a linha fmt.Println("Hello, World!") ao chamar a função fmt.Println. O valor da string Hello, World! é enviado, em seguida, para a função. Neste exemplo, a string Hello, World! é também chamada de um argumento, uma vez que é um valor que é enviado para um método.

      As aspas que estão em ambos os lados do Hello, World! não são impressas na tela porque você as utiliza para dizer ao Go onde sua string começa e onde termina.

      Neste passo, você criou um programa funcional “Hello, World!” com o Go. No passo a seguir, você explorará como tornar o programa mais interativo.

      Passo 3 — Solicitando entrada do usuário

      Toda vez que você executa seu programa, ele produz o mesmo resultado. Neste passo, você poderá adicionar ao seu programa a solicitação de nome para o usuário. Então, seu nome será utilizado na saída.

      Em vez de modificar seu programa já existente, crie um novo programa chamado greeting.go com o editor nano:

      Primeiro, adicione este código, que solicita que o usuário digite seu nome:

      greeting.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
      )
      
      func main() {
        fmt.Println("Please enter your name.")
      }
      

      Novamente, você usa a função fmt.Println para imprimir algum texto na tela.

      Agora, adicione a linha destacada para armazenar a entrada do usuário:

      greeting.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
      )
      
      func main() {
        fmt.Println("Please enter your name.")
        var name string
      }
      

      A linha var name string criará uma nova variável usando a palavra-chave var. Nomeie a variável de name e ela será do tipo string.

      Então, adicione a linha destacada para capturar a entrada do usuário:

      greeting.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
      )
      
      func main() {
        fmt.Println("Please enter your name.")
        var name string
        fmt.Scanln(&name)
      }
      

      O método fmt.Scanln diz ao computador para esperar o términdo da entrada do teclado com uma nova linha ou caractere (n). Isso pausa o programa, permitindo que o usuário digite qualquer texto que quiser. O programa continuará quando o usuário pressionar a tecla ENTER em seu teclado. Todos as teclas pressionadas, incluindo a tecla ENTER, são então capturadas e convertidas em uma string de caracteres.

      Você quer usar esses caracteres na saída do seu programa, então salve esses caracteres,* escrevendo-os na *variável string chamada name. O Go armazena aquela string na memória do seu computador até que o programa termine de executar.

      Por fim, adicione a seguinte linha destacada em seu programa para que imprima o resultado:

      greeting.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
      )
      
      func main() {
        fmt.Println("Please enter your name.")
        var name string
        fmt.Scanln(&name)
        fmt.Printf("Hi, %s! I'm Go!", name)
      }
      

      Desta vez, em vez de usar o método fmt.Println novamente, você estará usando o fmt.Printf. A função fmt.Printf recebe uma string e, fazendo uso de verbos especiais de impressão, (%s), ela injeta o valor de name na string. Faça isso porque o Go não oferece suporte à interpolação de strings, o que deixaria que você levasse o valor atribuído até uma variável e o colocasse dentro de uma string.

      Salve e saia do nano, pressionando CTRL + X e pressione Y quando solicitado a salvar o arquivo.

      Agora, execute o programa. Você será solicitado a colocar seu nome; assim, digite-o e pressione ENTER. O resultado pode não ser exatamente o que você espera:

      Output

      Please enter your name. Sammy Hi, Sammy ! I'm Go!

      Em vez de Hi, Sammy! I'm Go!, há uma linha de quebra logo após o nome.

      O programa capturou todas as teclas que pressionamos, incluindo a tecla ENTER que pressionamos para dizer ao programa para continuar. Em uma string, pressionar a tecla ENTER cria um caractere especial que cria uma nova linha. O resultado do programa está fazendo exatamente o que lhe foi solicitado; está exibindo o texto que você digitou, incluindo essa nova linha. Não é o resultado que você esperava ver, mas você pode corrigi-lo com funções adicionais.

      Abra o arquivo greeting.go no seu editor:

      Localize esta linha em seu programa:

      greeting.go

      ...
      fmt.Scanln(&name)
      ...
      

      Adicione a linha a seguir logo após a linha anterior:

      greeting.go

      name = strings.TrimSpace(name)
      

      Esse arquivo utiliza a função TrimSpace - do pacote de strings da biblioteca padrão de Go - na string que você capturou com a fmt.Scanln. A função strings.TrimSpace remove todos os caracteres de espaço, incluindo novas linhas - do início e do final de uma string. Neste caso, ela remove o caractere da nova linha ao final da string criada quando o ENTER tiver sido pressionado.

      Para usar o pacote strings, você precisa importá-lo no topo do programa.

      Localize estas linhas em seu programa:

      greeting.go

      import (
          "fmt"
      )
      

      Adicione a seguinte linha para importar o pacote strings:

      greeting.go

      import (
          "fmt"
        "strings"
      )
      

      Seu programa agora terá o seguinte:

      greeting.go

      package main
      
      import (
              "fmt"
              "strings"
      )
      
      func main() {
          fmt.Println("Please enter your name.")
          var name string
          fmt.Scanln(&name)
          fmt.Printf("Hi, %s! I'm Go!", name)
          name = strings.TrimSpace(name)
      }
      

      Salve e saia do nano. Pressione CTRL + X e, em seguida, pressione Y quando for solicitado a salvar o arquivo.

      Execute o programa novamente:

      Desta vez, após digitar seu nome e pressionar ENTER, você receberá o resultado esperado:

      Output

      Please enter your name. Sammy Hi, Sammy! I'm Go!

      Agora, você tem um programa Go que recebe a entrada de um usuário e a imprime de volta na tela.

      Conclusão

      Neste tutorial, você escreveu um programa “Hello, World!” que recebe a entrada de um usuário, processa os resultados e exibe o resultado. Agora que você tem um programa básico com o qual trabalhar, tente expandi-lo ainda mais. Por exemplo, pergunte a cor favorita do usuário e faça o programa dizer que sua cor favorita é vermelho. Você pode até tentar usar essa mesma técnica para criar um programa Mad-Lib simples.



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