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      mapas

      Entendendo mapas em Go


      A maioria das linguagens de programação modernas tem o conceito de um tipo dicionário ou um tipo hash. Esses tipos são comumente usados para armazenar dados em pares com uma chave que mapeia um valor.

      Em Go, o tipo de dados mapa é o tipo no qual a maioria dos programadores pensaria como o tipo dicionário. Esse tipo de dados mapeia chaves para valores, criando pares chave-valor que são uma maneira útil de armazenar dados em Go. Um mapa é construído usando a palavra-chave map, seguida do tipo de dados chave entre colchetes [ ], seguidos do tipo de dados do valor. Então, os pares chave-valor são colocados dentro de um par de chaves em um dos lados { }:

      map[key]value{}
      

      Normalmente, os mapas são usados em Go para reter dados relacionados, como as informações contidas em um ID. Um mapa com dados se parece com este:

      map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      

      Além das chaves, há também os dois pontos ao longo do mapa que conectam os pares chave-valor. As palavras à esquerda dos dois pontos são as chaves. As chaves podem ser qualquer tipo comparável em Go, como strings, ints e assim por diante.

      As chaves no mapa exemplo são:

      • "name"
      • "animal"
      • "color"
      • "location"

      As palavras à direita dos dois pontos são os valores. Os valores podem ser qualquer tipo de dados. Os valores no mapa exemplo são:

      • "Sammy"
      • "shark"
      • "blue"
      • "ocean"

      Assim como os outros tipos de dados, é possível armazenar o mapa dentro de uma variável e imprimi-lo:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      fmt.Println(sammy)
      

      Este seria seu resultado:

      Output

      map[animal:shark color:blue location:ocean name:Sammy]

      A ordem dos pares chave-valor pode ter alterada. Em Go, o tipo de dados do mapa é desordenado. Independentemente da ordem, os pares chave-valor permanecerão intactos, permitindo que você acesse dados baseados em seu significado relacional.

      Acessando itens do mapa

      Você pode chamar os valores de um mapa referenciando as chaves relacionadas. Como os mapas oferecem pares chave-valor para armazenar dados, eles podem ser itens úteis e importantes no seu programa em Go.

      Caso queira isolar o nome de usuário Sammy, você pode chamar sammy["name"]; a variável que detém o seu mapa e a chave relacionada. Vamos imprimir isso:

      fmt.Println(sammy["name"])
      

      E recebemos o valor como resultado:

      Output

      Sammy

      Os mapas se comportam como um banco de dados; em vez de chamar um número inteiro para obter um valor de índice específico – como você faria com uma fatia, você atribui um valor a uma chave e chama a chave para obter seu valor relacionado.

      Ao invocar a chave "name", você recebe o valor daquela chave, que é "Sammy".

      De forma similar, você pode chamar os valores restantes no mapa sammy usando o mesmo formato:

      fmt.Println(sammy["animal"])
      // returns shark
      
      fmt.Println(sammy["color"])
      // returns blue
      
      fmt.Println(sammy["location"])
      // returns ocean
      

      Ao usar os pares chave-valor em tipos de dados mapa, você pode referenciar chaves para recuperar valores.

      Chaves e valores

      Ao contrário de algumas linguagens de programação, em Go não tem nenhuma função de conveniência para listar as chaves ou valores de um mapa. Um exemplo disso seria o método .keys() do Python para dicionários. No entanto, a linguagem permite a iteração, usando o operador range:

      for key, value := range sammy {
          fmt.Printf("%q is the key for the value %qn", key, value)
      }
      

      Ao usar o método de intervalo em um mapa em Go, ele retornará dois valores. O primeiro valor será a chave e o segundo valor será o valor. Go criará essas variáveis com o tipo de dados correto. Nesse caso, a chave do mapa foi uma string, então key [chave] também será uma string. O value [valor] também é uma string:

      Output

      "animal" is the key for the value "shark" "color" is the key for the value "blue" "location" is the key for the value "ocean" "name" is the key for the value "Sammy"

      Para obter uma lista apenas das chaves, você pode usar o operador de intervalos novamente. Você pode declarar apenas uma variável para acessar as chaves:

      keys := []string{}
      
      for key := range sammy {
          keys = append(keys, key)
      }
      fmt.Printf("%q", keys)
      

      O programa começa declarando uma fatia para armazenar suas chaves.

      O resultado mostrará apenas as chaves do seu mapa:

      Output

      ["color" "location" "name" "animal"]

      Novamente, as chaves não estão classificadas. Se quiser classificá-las, use a função sort.Strings do pacote sort:

      sort.Strings(keys)
      

      Com esta função, você receberá o seguinte resultado:

      Output

      ["animal" "color" "location" "name"]

      Você pode usar o mesmo padrão para recuperar apenas os valores em um mapa. No próximo exemplo, você fará a alocação prévia da fatia para evitar as alocações e, dessa forma, tornará o programa mais eficiente:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      
      items := make([]string, len(sammy))
      
      var i int
      
      for _, v := range sammy {
          items[i] = v
          i++
      }
      fmt.Printf("%q", items)
      

      Primeiro, declare uma fatia onde irá armazenar suas chaves; como você sabe o número de itens de que necessita, você poderá evitar possíveis alocações de memória, definindo a fatia exatamente do mesmo tamanho. Então, declare sua variável de índice. Como você não quer a chave, use o operador _ ao iniciar seu loop, de maneira a ignorar o valor da chave. Seu resultado seria o seguinte:

      Output

      ["ocean" "Sammy" "shark" "blue"]

      Para determinar o número de itens em um mapa, use a função integrada len:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      fmt.Println(len(sammy))
      

      O resultado mostra o número de itens em seu mapa:

      Output

      4

      Embora a linguagem Go não venha com funções de conveniência para obter chaves e valores, só são necessárias algumas linhas de código para recuperar as chaves e valores, quando necessário.

      Verificando a existência

      Os mapas em Go retornarão o valor zero para o tipo de valor do mapa quando a chave solicitada estiver em falta. Por conta disso, você precisa de uma maneira alternativa para diferenciar um zero armazenado, em relação a uma chave faltante.

      Vamos procurar um valor em um mapa que você sabe que não existe e examinar o valor retornado:

      counts := map[string]int{}
      fmt.Println(counts["sammy"])
      

      Você verá o seguinte resultado:

      Output

      0

      Embora a chave sammy não estivesse no mapa, o Go ainda retornou o valor de 0. Isso acontece porque o tipo de dados valor é um int e, como o Go tem um valor zero para todas as variáveis, ele retorna o valor zerado de 0.

      Em muitos casos, isso é indesejável e levaria a um bug em seu programa. Ao procurar o valor em um mapa, o Go pode retornar um segundo valor opcional. Esse segundo valor é um bool e será true [verdadeiro] se a chave for encontrada, ou false [falso] se a chave não for encontrada. Em Go, isso é conhecido como a expressão ok. Embora possa dar o nome que quiser para a variável que captura o segundo argumento, em Go você sempre a nomeia de ok:

      count, ok := counts["sammy"]
      

      Se a chave sammy existir no mapa counts, então ok será true. Caso contrário, ok será falso.

      Você pode usar a variável ok para decidir o que fazer em seu programa:

      if ok {
          fmt.Printf("Sammy has a count of %dn", count)
      } else {
          fmt.Println("Sammy was not found")
      }
      

      Isso resultaria no seguinte:

      Output

      Sammy was not found

      Em Go, você pode combinar a declaração de variável e checagem condicional com um bloco if/else. Isso permite que você use uma única instrução para esta verificação:

      if count, ok := counts["sammy"]; ok {
          fmt.Printf("Sammy has a count of %dn", count)
      } else {
          fmt.Println("Sammy was not found")
      }
      

      Ao recuperar um valor de um mapa em Go, é sempre bom verificar sua existência para evitar bugs em seu programa.

      Modificando os mapas

      Os mapas possuem uma estrutura de dados mutável, então você pode modificá-los. Vamos examinar como adicionar e excluir itens do mapa nesta seção.

      Adicionando e mudando itens do mapa

      Sem usar um método ou função, é possível adicionar pares chave-valor aos mapas. Você faz isso usando o nome de variável dos mapas, seguido do valor chave entre colchetes [ ] e usando o operador igual = para definir um novo valor:

      map[key] = value
      

      Na prática, você pode ver isso funcionando, adicionando um par chave-valor em um mapa chamado usernames:

      usernames := map[string]string{"Sammy": "sammy-shark", "Jamie": "mantisshrimp54"}
      
      usernames["Drew"] = "squidly"
      fmt.Println(usernames)
      

      O resultado exibirá o novo par chave-valor Drew:squidly no mapa:

      Output

      map[Drew:squidly Jamie:mantisshrimp54 Sammy:sammy-shark]

      Como os mapas são retornados desordenados, esse par pode ocorrer em qualquer lugar na saída do mapa. Se usar o mapa usernames mais tarde em seu arquivo de programa, ele incluirá o par chave-valor adicional.

      Você também pode usar essa sintaxe para modificar o valor atribuído a uma chave. Nesse caso, você faz referência a uma chave existente e envia um valor diferente para ela.

      Considere um mapa chamado followers que rastreia seguidores de usuários em uma determinada rede. O usuário "drew" teve uma onda de seguidores hoje, então você precisa atualizar o valor inteiro enviado para a chave "drew". Você usará a função Println() para verificar se o mapa foi modificado:

      followers := map[string]int{"drew": 305, "mary": 428, "cindy": 918}
      followers["drew"] = 342
      fmt.Println(followers)
      

      Seu resultado mostrará o valor atualizado para drew:

      Output

      map[cindy:918 drew:342 mary:428]

      É visível que o número de seguidores saltou do valor inteiro 305 para 342.

      Você pode usar esse método para adicionar pares chave-valor aos mapas com as entradas do usuário. Vamos escrever um programa rápido chamado usernames.go que executa na linha de comando e permite que as entradas do usuário adicionem mais nomes e nomes de usuário associados:

      usernames.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
          "strings"
      )
      
      func main() {
          usernames := map[string]string{"Sammy": "sammy-shark", "Jamie": "mantisshrimp54"}
      
          for {
              fmt.Println("Enter a name:")
      
              var name string
              _, err := fmt.Scanln(&name)
      
              if err != nil {
                  panic(err)
              }
      
              name = strings.TrimSpace(name)
      
              if u, ok := usernames[name]; ok {
                  fmt.Printf("%q is the username of %qn", u, name)
                  continue
              }
      
              fmt.Printf("I don't have %v's username, what is it?n", name)
      
              var username string
              _, err = fmt.Scanln(&username)
      
              if err != nil {
                  panic(err)
              }
      
              username = strings.TrimSpace(username)
      
              usernames[name] = username
      
              fmt.Println("Data updated.")
          }
      }
      

      Em usernames.go, primeiro você define o mapa original. Então, configura um loop para iterar sobre os nomes. Solicita que seu usuário digite um nome e declare uma variável onde armazená-lo. Em seguida, verifica se houve algum erro; caso tenha havido, o programa sairá com um pânico. Como Scanln captura a entrada inteira, incluindo o retorno de carro, você precisa remover qualquer espaço da entrada; faça isso com a função strings.TrimSpace.

      O bloco if verifica se o nome está presente no mapa e imprime um feedback. Se o nome estiver presente, então continua de volta para o topo do loop. Se o nome não estiver no mapa, ele dá feedback ao usuário e então solicita um novo nome de usuário para o nome associado. O programa verifica novamente se há um erro. Sem erros, ele arruma o retorno de carro, atribui o valor de nome de usuário à chave name e, em seguida, imprime feedback de que os dados foram atualizado.

      Vamos executar o programa na linha de comando:

      Você verá o seguinte resultado:

      Output

      Enter a name: Sammy "sammy-shark" is the username of "Sammy" Enter a name: Jesse I don't have Jesse's username, what is it? JOctopus Data updated. Enter a name:

      Quando terminar os testes, pressione CTRL + C para sair do programa.

      Isso mostra como você pode modificar mapas interativamente. Com esse programa em particular, assim que sair do programa com CTRL + C, você perderá todos os seus dados, a menos que implemente uma maneira de gerenciar a leitura e a gravação de arquivos.

      Resumindo, é possível adicionar itens aos mapas ou modificar valores com a sintaxe map[key] = value.

      Excluindo itens do mapa

      Assim como você pode adicionar pares chave-valor e alterar valores dentro do tipo de dados mapa, você também pode excluir itens dentro de um mapa.

      Para remover um par chave-valor de um mapa, você pode usar a função integrada delete(). O primeiro argumento é o mapa do qual está excluindo. O segundo argumento é a chave que está excluindo:

      delete(map, key)
      

      Vamos definir um mapa de permissões:

      permissions := map[int]string{1: "read", 2: "write", 4: "delete", 8: "create", 16:"modify"}
      

      Você não precisa mais da permissão modify, então você a removerá do seu mapa. Depois, você imprimirá o mapa para confirmar que a permissão foi removida:

      permissions := map[int]string{1: "read", 2: "write", 4: "delete", 8: "create", 16: "modify"}
      delete(permissions, 16)
      fmt.Println(permissions)
      

      O resultado confirmará a exclusão:

      Output

      map[1:read 2:write 4:delete 8:create]

      A linha delete(permissions, 16) remove o par chave-valor 16:"modify" do mapa permissions.

      Se quiser limpar um mapa de todos os seus valores, poderá fazer isso definindo-o igual a um mapa vazio do mesmo tipo. Isso criará um novo mapa vazio para ser usado e o antigo mapa será limpo da memória pelo coletor de lixo.

      Vamos remover todos os itens dentro do mapa permissions:

      permissions = map[int]string{}
      fmt.Println(permissions)
      

      O resultado mostra que você tem agora um mapa vazio destituído de pares chave-valor:

      Output

      map[]

      Como os mapas são tipos de dados mutáveis, neles você pode adicionar dados, modificar dados e remover e limpar itens.

      Conclusão

      Este tutorial explorou a estrutura de dados de mapa em Go. Os mapas são constituídos por pares chave-valor e fornecem uma maneira de armazenar dados sem depender de indexação. Isso nos permite recuperar valores baseados em seu significado e relação com outros tipos de dados.



      Source link

      Información sobre mapas en Go


      La mayoría de los lenguajes de programación modernos incluyen el concepto de tipo de diccionario o de hash. Estos tipos se utilizan comúnmente para almacenar datos en pares con una clave que se asigna a un valor.

      En Go, el tipo de datos de mapa es lo que la mayoría de los programadores conoce como el tipo de diccionario. Asigna claves a valores y crea pares clave-valor que son una alternativa útil para almacenar datos en Go. Un mapa se construye usando la palabra clave map; a esta le sigue el tipo de datos de clave entre corchetes [ ] y a esto le sigue el tipo de datos de valor. Los pares clave-valor posteriormente se disponen dentro de llaves { }:

      map[key]value{}
      

      Normalmente, los mapas se usan en Go para almacenar datos relacionados, como la información contenida en un ID. Un mapa con datos tiene el siguiente aspecto:

      map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      

      Además de las llaves, también hay dos puntos a lo largo del mapa que conectan los pares clave-valor. Las palabras a la izquierda de los dos puntos son las claves. Para las claves se puede usar cualquier tipo _comparable _en Go, como strings e ints, entre otros.

      Las claves del mapa de ejemplo son las siguientes:

      • “name”
      • “animal”
      • “color”
      • “location”

      Las palabras que se sitúan a la derecha de los dos puntos son los valores. Para los valores se puede usar cualquier tipo de datos. Los valores del mapa de ejemplo son los siguientes:

      • “Sammy”
      • “shark”
      • “blue”
      • “ocean”

      Al igual que los otros tipos de datos, puede almacenar el mapa dentro de una variable e imprimirlo:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      fmt.Println(sammy)
      

      Este sería su resultado:

      Output

      map[animal:shark color:blue location:ocean name:Sammy]

      Es posible que el orden de los pares clave-valor haya cambiado. En Go, el tipo de datos de mapa no está ordenado. Independientemente del orden, los pares clave-valor se mantendrán intactos, lo que le permitirá acceder a datos según su significado relacional.

      Acceder a elementos de mapas

      Puede invocar los valores de un mapa haciendo referencia a las claves relacionadas. Debido a que los mapas ofrecen pares clave-valor para el almacenamiento de datos, pueden ser elementos importantes y útiles en su programa de Go.

      Si quiere aislar el nombre de usuario de Sammy, puede hacerlo invocando sammy[“name”], la variable que contiene su mapa y la clave relacionada. Lo imprimiremos:

      fmt.Println(sammy["name"])
      

      Recibiremos el valor como resultado:

      Output

      Sammy

      Los mapas se comportan como una base de datos; en lugar de invocar a un entero para obtener un valor de índice específico como lo haría con un segmento, asignará un valor a una clave e invocará esa clave para obtener su valor relacionado.

      Al invocar la clave “name”, recibirá el valor de esa clave, que es “Sammy”.

      De igual manera, puede invocar los valores restantes en el mapa sammy usando el mismo formato:

      fmt.Println(sammy["animal"])
      // returns shark
      
      fmt.Println(sammy["color"])
      // returns blue
      
      fmt.Println(sammy["location"])
      // returns ocean
      

      Usando los pares clave-valor en los tipos de datos de mapa, puede hacer referencia a las claves para obtener valores.

      Claves y valores

      A diferencia de algunos lenguajes de programación, Go no cuenta con funciones de conveniencia para enumerar las claves o los valores de un mapa. Un ejemplo de esto sería el método .keys() de Python para diccionarios. Sin embargo, se permite la iteración usando el operador range:

      for key, value := range sammy {
          fmt.Printf("%q is the key for the value %qn", key, value)
      }
      

      Durante el desplazamiento por un mapa en Go, se mostrarán dos valores. El primer valor representará la clave y el segundo el valor. En Go, se crearán estas variables con el tipo de datos correcto. En este caso, la clave del mapa fue una string, por lo que key también será una cadena. El value también es una cadena:

      Output

      "animal" is the key for the value "shark" "color" is the key for the value "blue" "location" is the key for the value "ocean" "name" is the key for the value "Sammy"

      Para obtener una lista que contenga únicamente las claves, puede usar el operador range de nuevo. Puede declarar una sola variable para acceder únicamente a las claves:

      keys := []string{}
      
      for key := range sammy {
          keys = append(keys, key)
      }
      fmt.Printf("%q", keys)
      

      En el programa primero declara un segmento en el que almacenará sus claves.

      En el resultado solo se mostrarán las claves de su mapa:

      Output

      ["color" "location" "name" "animal"]

      Una vez más, las claves no están ordenadas. Si desea ordenarlas, utilice la función sort.Strings del paquete sort:

      sort.Strings(keys)
      

      Con esta función, obtendrá el siguiente resultado:

      Output

      ["animal" "color" "location" "name"]

      Puede usar el mismo patrón para recuperar solo los valores en un mapa. En el siguiente ejemplo, se asigna previamente el segmento para evitar asignaciones, lo cual aporta más eficiencia al programa:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      
      items := make([]string, len(sammy))
      
      var i int
      
      for _, v := range sammy {
          items[i] = v
          i++
      }
      fmt.Printf("%q", items)
      

      Primero, declare un segmento para almacenar sus claves. Debido a que sabe cuántos elementos necesita, puede evitar las posibles asignaciones de memoria definiendo el segmento con el tamaño exacto. Luego declare su variable de índice. Puesto que no desea la clave, utilice el operador _ al iniciar su bucle para ignorar el valor de la clave. Su resultado sería el siguiente:

      Output

      ["ocean" "Sammy" "shark" "blue"]

      Para determinar el número de elementos de un mapa, puede usar la función integrada len:

      sammy := map[string]string{"name": "Sammy", "animal": "shark", "color": "blue", "location": "ocean"}
      fmt.Println(len(sammy))
      

      En el resultado, se muestra el número de elementos de su mapa:

      Output

      4

      Aunque Go no incluye funciones de conveniencia para obtener claves y valores, solo se necesitan algunas líneas de código para recuperar las claves y los valores cuando sea necesario.

      Verificar la existencia

      En los mapas de Go se mostrará el valor cero para el tipo de valor del mapa cuando falte la clave solicitada. Debido a esto, necesita una alternativa para diferenciar un cero almacenado, en comparación con una clave faltante.

      Buscaremos un valor en un mapa que sabemos que no existe y veremos el valor mostrado:

      counts := map[string]int{}
      fmt.Println(counts["sammy"])
      

      Verá el siguiente resultado:

      Output

      0

      Aunque la clave sammy no se encontraba en el mapa, se mostró el valor 0 en Go. Esto se debe a que el tipo de dato de valor es un int y puesto que en Go se fija un valor de cero para todas las variables, se mostrará el valor cero 0.

      En muchos casos, esto no es conveniente y produciría un error en su programa. Al buscar el valor en un mapa, en Go se puede mostrar un segundo valor opcional. Este segundo valor es un bool y será true si se encontró la clave o false si no se encontró la clave. En Go, esto se conoce como la expresión habitual ok. Aunque podría dar el nombre que desee a la variable en la que se captura el segundo argumento, en Go siempre recibe el nombre ok:

      count, ok := counts["sammy"]
      

      Si la clave sammy existe en el mapa counts, ok será true. De lo contrario, ok será “false”.

      Puede usar la variable ok para decidir lo que hará en su programa:

      if ok {
          fmt.Printf("Sammy has a count of %dn", count)
      } else {
          fmt.Println("Sammy was not found")
      }
      

      Esto daría como resultado lo siguiente:

      Output

      Sammy was not found

      En Go, puede combinar la declaración de variables y la verificación condicional con un bloque if/else. Esto le permite usar una sola instrucción para dicha verificación:

      if count, ok := counts["sammy"]; ok {
          fmt.Printf("Sammy has a count of %dn", count)
      } else {
          fmt.Println("Sammy was not found")
      }
      

      Cuando se obtiene un valor de un mapa en Go, siempre es recomendable verificar su existencia también para evitar errores en su programa.

      Modificar mapas

      Los mapas son una estructura de datos mutable, por lo cual puede modificarlos. En esta sección, veremos la adición y eliminación de elementos en un mapa.

      Añadir y cambiar elementos en un mapa

      Sin usar un método o una función, puede añadir pares clave-valor a los mapas. Esto se hace usando el nombre de variable de mapas, seguido del valor de clave entre corchetes [ ], y el operador igual = para establecer un nuevo valor:

      map[key] = value
      

      En la práctica, puede ver la manera en que esto funciona agregando un par clave -valor a un mapa llamado usernames:

      usernames := map[string]string{"Sammy": "sammy-shark", "Jamie": "mantisshrimp54"}
      
      usernames["Drew"] = "squidly"
      fmt.Println(usernames)
      

      En el resultado, se mostrará el nuevo par clave-valor Drew:squidly en el mapa:

      Output

      map[Drew:squidly Jamie:mantisshrimp54 Sammy:sammy-shark]

      Debido a que los mapas se muestran sin orden, este par puede aparecer en cualquier lugar en el resultado del mapa. Si utiliza el mapa usernames más adelante en el archivo de su programa, incluirá el par clave -valor adicional.

      También puede usar esta sintaxis para modificar el valor asignado a una clave. En este caso, se hace referencia a una clave existente y se le pasará un valor diferente.

      Consideremos un mapa llamado followers en el que se realice un control de los seguidores de los usuarios de una red determinada. Los seguidores del usuario “drew” aumentaron hoy, por lo que debe actualizar el valor entero pasado a la clave “drew”. Usará la función Println() para verificar que el mapa se modificó:

      followers := map[string]int{"drew": 305, "mary": 428, "cindy": 918}
      followers["drew"] = 342
      fmt.Println(followers)
      

      Su resultado mostrará el valor actualizado para drew:

      Output

      map[cindy:918 drew:342 mary:428]

      Verá que el número de seguidores aumentó del valor entero 305 a 342.

      Puede usar este método para añadir pares clave-valor a mapas con entradas del usuario. Escribiremos un programa simple llamado usernames.go que se ejecuta en la línea de comandos y permite la entrada del usuario para añadir más nombres y nombres de usuarios asociados:

      usernames.go

      package main
      
      import (
          "fmt"
          "strings"
      )
      
      func main() {
          usernames := map[string]string{"Sammy": "sammy-shark", "Jamie": "mantisshrimp54"}
      
          for {
              fmt.Println("Enter a name:")
      
              var name string
              _, err := fmt.Scanln(&name)
      
              if err != nil {
                  panic(err)
              }
      
              name = strings.TrimSpace(name)
      
              if u, ok := usernames[name]; ok {
                  fmt.Printf("%q is the username of %qn", u, name)
                  continue
              }
      
              fmt.Printf("I don't have %v's username, what is it?n", name)
      
              var username string
              _, err = fmt.Scanln(&username)
      
              if err != nil {
                  panic(err)
              }
      
              username = strings.TrimSpace(username)
      
              usernames[name] = username
      
              fmt.Println("Data updated.")
          }
      }
      

      En usernames.go, primero se define el mapa original. Luego, se configura un bucle para iterar los nombres. Se solicita al usuario ingresar un nombre y declarar una variable para almacenarlo. A continuación, se verifica si se produce un error; si esto sucedió, el programa se cerrará con un panic. Debido a que en Scanln se captura toda la entrada, incluido el retorno de carro, debe eliminar cualquier espacio de la entrada; esto se realiza con la función strings.TrimSpace.

      El bloque if verifica si el nombre está presente en el mapa e imprime comentarios. Si el nombre está presente, entonces regresa al principio del bucle. Si el nombre no se encuentra en el mapa, se proporcionan comentarios al usuario y luego se solicita un nuevo nombre de usuario para el nombre asociado. El programa verifica nuevamente si existe un error. Si no hay errores, se elimina el retorno de carro, se asigna el valor del nombre de usuario a la clave de nombre y luego se imprimen comentarios que indican que los datos se actualizaron.

      Ejecutaremos el programa en la línea de comandos:

      Verá el siguiente resultado:

      Output

      Enter a name: Sammy "sammy-shark" is the username of "Sammy" Enter a name: Jesse I don't have Jesse's username, what is it? JOctopus Data updated. Enter a name:

      Cuando termine de realizar pruebas, presione CTRL + C para salir del programa.

      Esto le muestra la manera de modificar los mapas de forma interactiva. Con este programa en particular, tan pronto como cierre el programa con CTRL + C perderá todos sus datos a menos que implemente una manera de manejar la lectura y escritura de archivos.

      En resumen, puede añadir elementos a los mapas o modificar valores con la sintaxis map[key] = value.

      Eliminar elementos de mapas

      Así como puede añadir pares clave-valor y cambiar valores en el tipo de datos de mapa, también puede eliminar elementos dentro de un mapa.

      Para eliminar un par clave-valor de un mapa, puede usar la función integrada delete(). El primer argumento es el mapa desde el cual realiza la eliminación. El segundo argumento es la clave que eliminará:

      delete(map, key)
      

      Definiremos un mapa de permisos:

      permissions := map[int]string{1: "read", 2: "write", 4: "delete", 8: "create", 16:"modify"}
      

      Ya no necesita el permiso modify. Por lo tanto, lo eliminará de su mapa. Luego imprimirá el mapa para confirmar que se eliminó:

      permissions := map[int]string{1: "read", 2: "write", 4: "delete", 8: "create", 16: "modify"}
      delete(permissions, 16)
      fmt.Println(permissions)
      

      El resultado confirmará la eliminación:

      Output

      map[1:read 2:write 4:delete 8:create]

      A través de la línea delete(permissions, 16) se elimina el par clave -valor 16:"modify" del mapa permissions.

      Si quiere eliminar todos los valores de un mapa, puede hacerlo configurándolo de modo que sea igual a un mapa vacío del mismo tipo. Con esto, se creará un nuevo mapa vacío que se podrá utilizar y el recolector de elementos no utilizados quitará el mapa anterior de la memoria.

      Eliminaremos todos los elementos del mapa permissions:

      permissions = map[int]string{}
      fmt.Println(permissions)
      

      En el resultado se muestra que ahora dispone de un mapa vacío de pares clave-valor:

      Output

      map[]

      Debido a que los mapas son tipos de datos mutables, se pueden añadir, modificar, eliminar y quitar elementos de ellos.

      Conclusión

      En este tutorial, se analizó la estructura de datos de mapas de Go. Los mapas se componen de pares clave-valor y son una alternativa para almacenar datos sin depender de la indexación. Esto nos permite recuperar valores basados en su significado y relación con otros tipos de datos.



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