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      Adicionar

      Como adicionar uma autenticação ao seu aplicativo com o Flask-Login


      Introdução

      Permitir que usuários façam login em seu aplicativo é um dos recursos mais comuns a ser adicionado ao seu aplicativo Web. Este artigo irá abordar como adicionar uma autenticação ao seu aplicativo Flask com o pacote Flask-Login.

      Gif animado do aplicativo Flask e caixa de login

      Construiremos algumas páginas de inscrição e login que permitem que os usuários façam login e acessem páginas protegidas que usuários não autenticados são incapazes de visualizar. Coletaremos informações do modelo de usuário e as exibiremos em nossas páginas protegidas quando o usuário fizer login, de forma a simular como seria um perfil.

      Iremos abordar os seguintes assuntes neste artigo:

      • Como usar a biblioteca Flask-Login para o gerenciamento de sessão
      • Como usar o utilitário integrado do Flask para o hash de senhas
      • Como adicionar páginas protegidas ao nosso aplicativo acessíveis somente por usuários autenticados
      • Como usar o Flask-SQLAlchemy para criar um modelo de usuário
      • Como criar formulários de inscrição e login para que nossos usuários criem contas e façam login
      • Como exibir mensagens de erro aos usuários quando algo der errado
      • Como usar informações da conta do usuário para exibi-las na página do perfil

      O código fonte para este projeto está disponível no GitHub.

      Pré-requisitos

      Para concluir este tutorial, você precisará do seguinte:

      Nosso aplicativo irá utilizar os padrões de fábrica do aplicativo Flask com blueprints. Teremos um blueprint que processa tudo que está relacionado à autenticação e outro para nossas rotas regulares, que incluem o índice e a página de perfil protegida. Em um aplicativo real, é possível desmembrar as funcionalidades da maneira que achar melhor, mas a solução abordada aqui irá funcionar bem para este tutorial.

      Aqui está um diagrama para entendermos melhor como ficará a estrutura de arquivos do seu projeto após completar o tutorial:

      .
      └── flask_auth_app
          └── project
              ├── __init__.py       # setup our app
              ├── auth.py           # the auth routes for our app
              ├── db.sqlite         # our database
              ├── main.py           # the non-auth routes for our app
              ├── models.py         # our user model
              └── templates
                  ├── base.html     # contains common layout and links
                  ├── index.html    # show the home page
                  ├── login.html    # show the login form
                  ├── profile.html  # show the profile page
                  └── signup.html   # show the signup form
      

      À medida que avançarmos neste tutorial, iremos criar esses diretórios e arquivos.

      Passo 1 — Instalando os pacotes

      Existem três pacotes principais que precisamos para o nosso projeto:

      • Flask
      • Flask-Login: para processar as sessões de usuário após a autenticação
      • Flask-SQLAlchemy: para representar o modelo de usuário e interagir com nosso banco de dados

      Iremos utilizar o SQLite para evitar a instalação de dependências extras para o banco de dados.

      Primeiro, começaremos criando o diretório de projeto:

      Em seguida, precisamos navegar até o diretório de projeto:

      Crie um ambiente Python caso não tenha um. Dependendo da forma como o Python foi instalado em sua máquina, seus comandos serão semelhantes a:

      • python3 -m venv auth
      • source auth/bin/activate

      Nota: consulte o tutorial relevante ao seu ambiente de trabalho para configurar o venv.

      Execute os comandos a seguir a partir do seu ambiente virtual para instalar os pacotes necessários:

      • pip install flask flask-sqlalchemy flask-login

      Agora que você instalou os pacotes, tudo está pronto para a criação do arquivo principal do aplicativo.

      Passo 2 — Criando o arquivo principal do aplicativo

      Vamos começar criando um diretório project:

      O primeiro arquivo no qual trabalharemos será o arquivo __init__.py para o nosso projeto:

      Esse arquivo será responsável pela criação do nosso aplicativo, inicializando o banco de dados e registrando nossos blueprints. Neste momento, aparentemente nada irá mudar. No entanto, isso será necessário para o resto do nosso aplicativo. Precisamos inicializar o SQLAlachemy, definir alguns valores de configuração e registrar nossos blueprints aqui.

      project/__init__.py

      from flask import Flask
      from flask_sqlalchemy import SQLAlchemy
      
      # init SQLAlchemy so we can use it later in our models
      db = SQLAlchemy()
      
      def create_app():
          app = Flask(__name__)
      
          app.config['SECRET_KEY'] = 'secret-key-goes-here'
          app.config['SQLALCHEMY_DATABASE_URI'] = 'sqlite:///db.sqlite'
      
          db.init_app(app)
      
          # blueprint for auth routes in our app
          from .auth import auth as auth_blueprint
          app.register_blueprint(auth_blueprint)
      
          # blueprint for non-auth parts of app
          from .main import main as main_blueprint
          app.register_blueprint(main_blueprint)
      
          return app
      

      Agora que temos o arquivo principal do aplicativo, podemos começar a adicionar nossas rotas.

      Passo 3 — Adicionando rotas

      Para nossas rotas, iremos utilizar dois blueprints. Para o nosso blueprint principal, teremos uma página inicial (/) e uma página de perfil (/profile) para depois da sessão ser iniciada. Se o usuário tentar acessar a página de perfil sem estar autenticado, ele será enviado para a rota de login.

      Para o nosso blueprint de autenticação, teremos rotas para recuperar tanto a página de login (/login) quanto a página de inscrição (/sign-up). Também teremos rotas para lidar com as solicitações POST de ambas as rotas. Por fim, teremos uma rota de logoff (/logout) para efetuar o logoff de um usário ativo.

      Por enquanto, iremos definir login, signup e logout com devoluções simples. Iremos revisitá-los em um passo posterior e atualizá-los com a funcionalidade desejada.

      Primeiro, crie o main.py para o seu main_blueprint:

      project/main.py

      from flask import Blueprint
      from . import db
      
      main = Blueprint('main', __name__)
      
      @main.route('/')
      def index():
          return 'Index'
      
      @main.route('/profile')
      def profile():
          return 'Profile'
      

      Em seguida, crie o auth.py para o seu auth_blueprint:

      project/auth.py

      from flask import Blueprint
      from . import db
      
      auth = Blueprint('auth', __name__)
      
      @auth.route('/login')
      def login():
          return 'Login'
      
      @auth.route('/signup')
      def signup():
          return 'Signup'
      
      @auth.route('/logout')
      def logout():
          return 'Logout'
      

      Em um terminal, defina os valores FLASK_APP e FLASK_DEBUG:

      • export FLASK_APP=project
      • export FLASK_DEBUG=1

      A variável de ambiente FLASK_APP instrui o Flask sobre como carregar o aplicativo. Ela deve apontar para o local onde o create_app está localizado. Para o nosso caso, iremos apontar para o diretório project.

      A variável de ambiente FLASK_DEBUG é habilitada quando definida em 1. Isso irá habilitar um depurador que exibirá erros do aplicativo no navegador.

      Certifique-se de estar no diretório flask_auth_app e então execute o projeto:

      Agora, em um navegador, deve ser possível navegar até as cinco URLs possíveis e ver o texto retornado que foi definido em auth.py e main.py.

      Por exemplo, visitar o localhost:5000/profile exibe Profile:

      Captura de tela do projeto em localhost porta 5000 no navegador

      Agora que verificamos que nossas rotas estão se comportando conforme esperado, podemos seguir em frente para a criação de modelos.

      Passo 4 — Criando modelos

      Vamos continuar e criar os modelos usados em nosso aplicativo. Este é o primeiro passo antes de podermos implementar de fato a funcionalidade de login. Nosso aplicativo irá utilizar quatro modelos:

      • index.html
      • profile.html
      • login.html
      • signup.html

      Além disso, teremos um modelo base que terá partes de código comuns a cada uma das páginas. Neste caso, o modelo base terá links de navegação e o layout geral da página. Vamos criá-los agora.

      Primeiro, crie um diretório templates no seu diretório project:

      • mkdir -p project/templates

      Em seguida, crie o base.html:

      • nano project/templates/base.html

      Depois, adicione o código a seguir ao arquivo base.html:

      project/templates/base.html

      <!DOCTYPE html>
      <html>
      
      <head>
          <meta charset="utf-8">
          <meta http-equiv="X-UA-Compatible" content="IE=edge">
          <meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1">
          <title>Flask Auth Example</title>
          <link rel="stylesheet" href="https://cdnjs.cloudflare.com/ajax/libs/bulma/0.7.2/css/bulma.min.css" />
      </head>
      
      <body>
          <section class="hero is-primary is-fullheight">
      
              <div class="hero-head">
                  <nav class="navbar">
                      <div class="container">
      
                          <div id="navbarMenuHeroA" class="navbar-menu">
                              <div class="navbar-end">
                                  <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("main.index') }}" class="navbar-item">
                                      Home
                                  </a>
                                  <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("main.profile') }}" class="navbar-item">
                                      Profile
                                  </a>
                                  <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("auth.login') }}" class="navbar-item">
                                      Login
                                  </a>
                                  <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("auth.signup') }}" class="navbar-item">
                                      Sign Up
                                  </a>
                                  <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("auth.logout') }}" class="navbar-item">
                                      Logout
                                  </a>
                              </div>
                          </div>
                      </div>
                  </nav>
              </div>
      
              <div class="hero-body">
                  <div class="container has-text-centered">
                     {% block content %}
                     {% endblock %}
                  </div>
              </div>
          </section>
      </body>
      
      </html>
      

      Esse código irá criar uma série de links de menu para cada página do aplicativo e uma área onde o conteúdo irá aparecer.

      Nota: nos bastidores, estamos usando o Bulma para lidar com a estilização e o layout. Para entender mais sobre o Bulma, leia a documentação oficial do Bulma.

      Em seguida, crie o templates/index.html:

      • nano project/templates/index.html

      Adicione o código a seguir ao arquivo recém-criado para adicionar conteúdo à página:

      project/templates/index.html

      {% extends "base.html" %}
      
      {% block content %}
      <h1 class="title">
        Flask Login Example
      </h1>
      <h2 class="subtitle">
        Easy authentication and authorization in Flask.
      </h2>
      {% endblock %}
      

      Esse código irá criar um uma página básica de índice com um título e um subtítulo.

      Em seguida, crie o templates/login.html:

      • nano project/templates/login.html

      Esse código gera uma página de login com campos para E-mail e Senha. Há também uma caixa de seleção para “lembrar” uma sessão iniciada.

      project/templates/login.html

      {% extends "base.html" %}
      
      {% block content %}
      <div class="column is-4 is-offset-4">
          <h3 class="title">Login</h3>
          <div class="box">
              <form method="POST" action="/login">
                  <div class="field">
                      <div class="control">
                          <input class="input is-large" type="email" name="email" placeholder="Your Email" autofocus="">
                      </div>
                  </div>
      
                  <div class="field">
                      <div class="control">
                          <input class="input is-large" type="password" name="password" placeholder="Your Password">
                      </div>
                  </div>
                  <div class="field">
                      <label class="checkbox">
                          <input type="checkbox">
                          Remember me
                      </label>
                  </div>
                  <button class="button is-block is-info is-large is-fullwidth">Login</button>
              </form>
          </div>
      </div>
      {% endblock %}
      

      Em seguida, crie o templates/signup.html:

      • nano project/templates/signup.html

      Adicione o código a seguir para criar uma página de inscrição com campos para e-mail, nome e senha:

      project/templates/signup.html

      {% extends "base.html" %}
      
      {% block content %}
      <div class="column is-4 is-offset-4">
          <h3 class="title">Sign Up</h3>
          <div class="box">
              <form method="POST" action="/signup">
                  <div class="field">
                      <div class="control">
                          <input class="input is-large" type="email" name="email" placeholder="Email" autofocus="">
                      </div>
                  </div>
      
                  <div class="field">
                      <div class="control">
                          <input class="input is-large" type="text" name="name" placeholder="Name" autofocus="">
                      </div>
                  </div>
      
                  <div class="field">
                      <div class="control">
                          <input class="input is-large" type="password" name="password" placeholder="Password">
                      </div>
                  </div>
      
                  <button class="button is-block is-info is-large is-fullwidth">Sign Up</button>
              </form>
          </div>
      </div>
      {% endblock %}
      

      Em seguida, crie o templates/profile.html:

      • nano project/templates/profile.html

      Adicione este código para criar uma página simples com um título embutido em código para dar boas vindas ao Anthony:

      project/templates/profile.html

      {% extends "base.html" %}
      
      {% block content %}
      <h1 class="title">
        Welcome, Anthony!
      </h1>
      {% endblock %}
      

      Posteriormente, iremos adicionar um código para saudar dinamicamente qualquer usuário.

      Assim que os modelos forem adicionados, podemos atualizar as declarações de retorno em cada uma de nossas rotas para que retornem os modelos ao invés do texto.

      Em seguida, atualize o main.py alterando a linha de importação e as rotas para o index e profile:

      project/main.py

      from flask import Blueprint, render_template
      ...
      @main.route('/')
      def index():
          return render_template('index.html')
      
      @main.route('/profile')
      def profile():
          return render_template('profile.html')
      

      Agora, você irá atualizar o auth.py modificando a linha de importação e rotas para login e signup:

      project/auth.py

      from flask import Blueprint, render_template
      ...
      @auth.route('/login')
      def login():
          return render_template('login.html')
      
      @auth.route('/signup')
      def signup():
          return render_template('signup.html')
      

      Assim que as alterações forem feitas, a página de inscrição ficará desta forma, caso navegue até /sign-up:

      Página de inscrição em /signup

      Também deve ser possível ver as páginas para /, /login e /profile.

      Não iremos alterar /logout por enquanto, pois ela não irá exibir um modelo quando for finalizada.

      Passo 5 — Criando modelos de usuário

      Nosso modelo de usuário representa o que significa para o nosso aplicativo ter um usuário. Teremos campos para um endereço de e-mail, senha e nome. Em seu aplicativo, fique a vontade para decidir se quer que mais informações sejam armazenadas por usuário. É possível adicionar coisas como aniversário, imagem de perfil, localização ou qualquer preferência do usuário.

      Os modelos criados no Flask-SQLAlchemy são representados por classes que então se traduzem em tabelas em um banco de dados. Os atributos dessas classes transformam-se então em colunas para essas tabelas.

      Vamos continuar e criar o modelo de usuário:

      Este código cria um modelo de usuário com colunas para um id, email, password e name:

      project/models.py

      from . import db
      
      class User(db.Model):
          id = db.Column(db.Integer, primary_key=True) # primary keys are required by SQLAlchemy
          email = db.Column(db.String(100), unique=True)
          password = db.Column(db.String(100))
          name = db.Column(db.String(1000))
      

      Agora que um modelo de usuário foi criado, continue para a configuração do seu banco de dados.

      Passo 6 — Configurando o banco de dados

      Como mencionado nos pré-requisitos, iremos utilizar um banco de dados SQLite. Poderíamos criar um banco de dados SQLite por conta própria, mas vamos deixar o Flask-SQLAlchemy fazer isso por nós. Nós já temos o caminho do banco de dados especificado no arquivo __init__.py. Portanto, precisamos apenas dizer ao Flask-SQLAlchemy para criar o banco de dados no REPL do Python.

      Se você parar o aplicativo e abrir um REPL do Python, seremos capazes de criar o banco de dados usando o método create_all no objeto db. Certifique-se de que você ainda esteja no ambiente virtual e no diretório flask_auth_app.

      • from project import db, create_app
      • db.create_all(app=create_app()) # pass the create_app result so Flask-SQLAlchemy gets the configuration.

      Nota: caso usar o interpretador do Python seja algo novo para você, consulte a documentação oficial.

      Agora, você verá um arquivo db.sqlite em seu diretório de projeto. Esse banco de dados terá a nossa tabela de usuário em seu interior.

      Passo 7 — Configurando a função de autorização

      Para a nossa função de inscrição, enviaremos os dados que o usuário digita no formulário ao nosso banco de dados. Antes de adicioná-la, precisamos garantir que o usuário não exista no banco de dados. Se ele não existir, então precisamos nos certificar que a senha passará pelo hash antes de colocá-la no banco de dados, pois não queremos que nossas senhas sejam armazenadas em texto simples.

      Vamos começar adicionando uma segunda função para lidar com os dados do formulário POST. Nesta função, coletaremos dados passados pelo usuário primeiro.

      Crie a função e adicione um redirecionamento no final. Isso proporcionará uma experiência de usuário de uma inscrição bem-sucedida e direcionamento à Página de login.

      Atualize o auth.py alterando a linha de importação e implementando o signup_post:

      project/auth.py

      from flask import Blueprint, render_template, redirect, url_for
      ...
      @auth.route('/signup', methods=['POST'])
      def signup_post():
          # code to validate and add user to database goes here
          return redirect(url_for('auth.login'))
      

      Agora, vamos adicionar o resto do código necessário para a inscrição de um usuário.

      Para começar, será necessário usar o objeto de solicitação para obter os dados do formulário.

      Continue atualizando o auth.py adicionando as importações e implementando o signup_post:

      auth.py

      from flask import Blueprint, render_template, redirect, url_for, request
      from werkzeug.security import generate_password_hash, check_password_hash
      from .models import User
      from . import db
      ...
      @auth.route('/signup', methods=['POST'])
      def signup_post():
          email = request.form.get('email')
          name = request.form.get('name')
          password = request.form.get('password')
      
          user = User.query.filter_by(email=email).first() # if this returns a user, then the email already exists in database
      
          if user: # if a user is found, we want to redirect back to signup page so user can try again
              return redirect(url_for('auth.signup'))
      
          # create a new user with the form data. Hash the password so the plaintext version isn't saved.
          new_user = User(email=email, name=name, password=generate_password_hash(password, method='sha256'))
      
          # add the new user to the database
          db.session.add(new_user)
          db.session.commit()
      
          return redirect(url_for('auth.login'))
      

      Nota: armazenar senhas em texto simples é considerada uma prática de segurança ruim. De maneira geral, é vantajoso utilizar um algoritmo de hash complexo e um valor de sal de senha para manter as senhas em segurança.

      Passo 8 — Testando o método de inscrição

      Agora que o método de inscrição está finalizado, devemos ser capazes de criar um novo usuário. Use o formulário para criar um usuário.

      Existem duas maneiras de verificar se a inscrição foi bem-sucedida: usando o visualizador do banco de dados para observar a linha que foi adicionada à sua tabela, ou tentando inscrever-se com o mesmo e-mail novamente e, caso receba um erro, saberá que o primeiro e-mail foi salvo corretamente. Portanto, vamos tomar esta segunda abordagem.

      Podemos adicionar um código para informar ao usuário que o e-mail já existe e pedir para que vá à página de login. Ao chamar a função flash, iremos enviar uma mensagem para a próxima solicitação, que, neste caso, é o redirecionamento. Dessa forma, a página em que chegarmos terá acesso a essa mensagem no modelo.

      Primeiro, adicionamos o flash antes de redirecionarmos o processo de volta à nossa página de inscrição.

      project/auth.py

      from flask import Blueprint, render_template, redirect, url_for, request, flash
      ...
      @auth.route('/signup', methods=['POST'])
      def signup_post():
          ...
          if user: # if a user is found, we want to redirect back to signup page so user can try again
              flash('Email address already exists')
              return redirect(url_for('auth.signup'))
      

      Para o recebimento da mensagem de flash no modelo, podemos adicionar este código acima do formulário. Isso fará com que a mensagem seja exibida diretamente acima do formulário.

      project/templates/signup.html

      ...
      {% with messages = get_flashed_messages() %}
      {% if messages %}
          <div class="notification is-danger">
              {{ messages[0] }}. Go to <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("auth.login') }}">login page</a>.
          </div>
      {% endif %}
      {% endwith %}
      <form method="POST" action="/signup">
      

      Caixa de inscrição exibindo uma mensagem de que o

      Passo 9 — Adicionando o método de login

      O método de login é semelhante à função de inscrição, já que também iremos pegar informações do usuário para fazer algo com elas. Neste caso, iremos analisar o endereço de e-mail inserido para checar se ele está presente no banco de dados. Caso esteja, iremos testar a senha fornecida pelo usuário utilizando o hash na senha passada pelo usuário e comparando-a com a senha já com hash no banco de dados. Sabemos que o usuário digitou a senha correta quando ambas as senhas com hash correspondem.

      Assim que o usuário passar pela checagem de senha, sabemos que ele possui as credenciais corretas e podemos autenticá-los usando o Flask-Login. Ao chamar o login_user, o Flask-Login irá criar uma sessão para aquele usuário que irá persistir enquanto o usuário permanecer conectado. Isso permitirá que o usuário visualize páginas protegidas.

      Podemos começar com uma nova rota para o manuseio dos dados em POST. Redirecionaremos o usuário para a página de perfil quando o login for realizado com sucesso:

      project/auth.py

      ...
      @auth.route('/login', methods=['POST'])
      def login_post():
          # login code goes here
          return redirect(url_for('main.profile'))
      

      Agora, é necessário verificar se o usuário possui as credenciais corretas:

      project/auth.py

      ...
      @auth.route('/login', methods=['POST'])
      def login_post():
          email = request.form.get('email')
          password = request.form.get('password')
          remember = True if request.form.get('remember') else False
      
          user = User.query.filter_by(email=email).first()
      
          # check if the user actually exists
          # take the user-supplied password, hash it, and compare it to the hashed password in the database
          if not user or not check_password_hash(user.password, password):
              flash('Please check your login details and try again.')
              return redirect(url_for('auth.login')) # if the user doesn't exist or password is wrong, reload the page
      
          # if the above check passes, then we know the user has the right credentials
          return redirect(url_for('main.profile'))
      

      Vamos adicionar o bloco de código no modelo para que o usuário possa ver a mensagem em flash. Assim como no formulário de inscrição, vamos adicionar a mensagem de erro em potencial diretamente acima do formulário:

      project/templates/login.html

      ...
      {% with messages = get_flashed_messages() %}
      {% if messages %}
          <div class="notification is-danger">
              {{ messages[0] }}
          </div>
      {% endif %}
      {% endwith %}
      <form method="POST" action="/login">
      

      Agora, somos capazes de dizer que um usuário foi conectado com sucesso, mas não há nada para fazer o login do usuário. É aqui onde trazemos o Flask-Login para o gerenciamento de sessões de usuário.

      Antes de iniciarmos, precisamos de algumas coisas para que o Flask-Login funcione. Comece adicionando o UserMixin ao seu Modelo de usuário. O UserMixin irá adicionar atributos do Flask-Login ao modelo para que o Flask-Login seja capaz de trabalhar com ele.

      models.py

      from flask_login import UserMixin
      from . import db
      
      class User(UserMixin, db.Model):
          id = db.Column(db.Integer, primary_key=True) # primary keys are required by SQLAlchemy
          email = db.Column(db.String(100), unique=True)
          password = db.Column(db.String(100))
          name = db.Column(db.String(1000))
      

      Em seguida, é necessário especificar nosso carregador de usuário. Um carregador de usuário informa ao Flask-Login como encontrar um usuário específico a partir do ID armazenado em seu cookie de sessão. Podemos adicionar isso em nossa função create_app, juntamente com o código init para o Flask-Login:

      project/__init__.py

      ...
      from flask_login import LoginManager
      ...
      def create_app():
          ...
          db.init_app(app)
      
          login_manager = LoginManager()
          login_manager.login_view = 'auth.login'
          login_manager.init_app(app)
      
          from .models import User
      
          @login_manager.user_loader
          def load_user(user_id):
              # since the user_id is just the primary key of our user table, use it in the query for the user
              return User.query.get(int(user_id))
      

      Por fim, adicionamos a função login_user um pouco antes de redirecionarmos o usuário para a página de perfil para criar a sessão:

      project/auth.py

      from flask_login import login_user
      from .models import User
      ...
      @auth.route('/login', methods=['POST'])
      def login_post():
          ...
          # if the above check passes, then we know the user has the right credentials
          login_user(user, remember=remember)
          return redirect(url_for('main.profile'))
      

      Com o Flask-Login configurado, podemos usar a rota /login. Quando tudo estiver no lugar, você verá a página de perfil.

      Página de perfil com

      Passo 10 — Protegendo as páginas

      Se o seu nome não é Anthony, então verá que a mensagem está errada. O que queremos é que o perfil exiba o nome presente no banco de dados. Portanto, primeiro, é necessário proteger a página e então acessar os dados do usuário para obter o seu nome.

      Para proteger uma página ao usar o Flask-Login, adicionamos o decorador @login_requried entre a rota e a função. Isso impede que um usuário que não esteja conectado veja a rota. Se o usuário não estiver conectado, ele será redirecionado para a página de login, conforme a configuração do Flask-Login.

      Com as rotas decoradas com o decorador @login_required, somos capazes de usar o objeto current_user dentro da função. O current_user representa o usuário do banco de dados e podemos acessar todos os atributos desse usuário com uma notação de ponto. Por exemplo, current_user.email, current_user.password, current_user.name e current_user.id irão retornar os valores reais armazenados no banco de dados para o usuário conectado.

      Vamos usar o nome do usuário atual e enviá-lo ao modelo. Em seguida, usaremos esse nome e exibiremos seu valor.

      project/main.py

      from flask_login import login_required, current_user
      ...
      @main.route('/profile')
      @login_required
      def profile():
          return render_template('profile.html', name=current_user.name)
      

      Depois disso, no arquivo profile.html, atualize a página para exibir o valor name:

      project/templates/profile.html

      ...
      <h1 class="title">
        Welcome, {{ name }}!
      </h1>
      

      Ao acessarmos nossa página de perfil, vemos agora que o nome do usuário aparece.

      Página de boas-vindas com o nome do usuário atualmente conectado

      A última coisa que podemos fazer é atualizar a visualização de logoff. Podemos chamar a função logout_user em uma rota para o logoff. Adicionamos o decorador @login_required porque não faz sentido fazer logoff de um usuário que não esteja conectado em primeiro lugar.

      project/auth.py

      from flask_login import login_user, logout_user, login_required
      ...
      @auth.route('/logout')
      @login_required
      def logout():
          logout_user()
          return redirect(url_for('main.index'))
      

      Depois de fazer o logoff, se tentarmos visualizar a página de perfil novamente, vemos que uma mensagem de erro aparece. Isso ocorre porque o Flask-Login exibe uma mensagem quando o usuário não é autorizado a acessar uma página.

      Página de login com uma mensagem mostrando que o usuário deve fazer login para acessar a página

      Uma última coisa que podemos fazer é colocar declarações if nos modelos para que apenas os links relevantes ao usuário sejam exibidos. Assim, antes do usuário fazer login, haverá a opção de fazer login ou se inscrever. Após ter feito o login, é possível ir ao perfil ou fazer logoff:

      templates/base.html

      ...
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          </a>
          {% endif %}
          {% if current_user.is_authenticated %}
          <a href="https://www.digitalocean.com/community/tutorials/{{ url_for("auth.logout') }}" class="navbar-item">
              Logout
          </a>
          {% endif %}
      </div>
      

      Página inicial com as opções Home, Login e Sign Up no topo da tela

      Com isso, você terminou de construir seu aplicativo de autenticação com sucesso.

      Conclusão

      Utilizamos neste tutorial o Flask-Login e o Flask-SQLAlchemy para construir um sistema de login para o nosso aplicativo e abordamos como autenticar um usuário. Primeiro, criamos um modelo de usuário e armazenamos suas informações. Em seguida, foi necessário verificar se a senha do usuário estava correta utilizando o hash na senha do formulário e comparando-a com a armazenada no banco de dados. Por fim, adicionamos a autorização ao nosso aplicativo usando o decorador @login_required em uma página de perfil para que apenas usuários conectados possam ver essa página.

      O que criamos neste tutorial será o suficiente para aplicativos menores, mas se você quiser ter mais funcionalidades logo no início, considere usar as bibliotecas Flask-User ou Flask-Security, que são desenvolvidas com base na biblioteca Flask-Login.



      Source link

      Como adicionar espaço de swap no Ubuntu 20.04


      Introdução

      Um das maneiras de se proteger contra erros de memória insuficiente em aplicativos é através da adição de um espaço de swap ao seu servidor. Neste guia, falaremos sobre como adicionar um arquivo swap a um servidor Ubuntu 20.04.

      Aviso: embora o swap seja geralmente recomendado para sistemas que utilizam discos rígidos tradicionais, o uso do swap em SSDs pode causar problemas de degradação de hardware ao longo do tempo. Por este motivo, não recomendamos a habilitação do swap na DigitalOcean ou em qualquer outro provedor que utilize armazenamento SSD.

      O que é o Swap?

      O Swap é uma parcela do armazenamento do disco rígido que foi reservada para o sistema operacional com o objetivo de armazenar temporariamente dados que ele não consegue mais reter na RAM. Isso permite que você aumente a quantidade de informações que seu servidor consegue manter em sua memória de trabalho, com algumas advertências. O espaço de swap no disco rígido será usado principalmente quando já não houver espaço suficiente em RAM para manter os dados do aplicativo em uso.

      As informações gravadas no disco ficarão significativamente mais lentas do que as informações mantidas em RAM, mas o sistema operacional preferirá manter os dados do aplicativo em memória e usar o swap para os dados mais antigos. De maneira geral, ter espaço de swap como uma alternativa para quando a RAM do seu sistema estiver esgotada pode ser uma boa estratégia de segurança contra exceções de memória insuficiente nos sistemas com armazenamento disponível que não seja SSD.

      Passo 1 – Verificando o Sistema em Relação às Informações de Swap (troca)

      Antes de começarmos, podemos verificar se o sistema já tem algum espaço de swap (troca) disponível. É possível ter vários arquivos de swap ou partições de swap, mas geralmente um deve ser o suficiente.

      Podemos descobrir se o sistema tem algum swap configurado digitando:

      Se você não receber nenhum resultado, isso significa que seu sistema não tem espaço de swap disponível atualmente.

      Você pode verificar se não existe um swap ativo usando o utilitário free:

      Output

      total used free shared buff/cache available Mem: 981Mi 122Mi 647Mi 0.0Ki 211Mi 714Mi Swap: 0B 0B 0B

      Como você pode ver na linha Swap do resultado, nenhum swap está ativo no sistema.

      Passo 2 – Verificando o Espaço Disponível na Partição do Disco Rígido

      Antes de criarmos nosso arquivo de swap, verificaremos o uso atual do disco para garantir que temos espaço suficiente. Faça isso digitando:

      Output

      Filesystem Size Used Avail Use% Mounted on udev 474M 0 474M 0% /dev tmpfs 99M 932K 98M 1% /run /dev/vda1 25G 1.4G 23G 7% / tmpfs 491M 0 491M 0% /dev/shm tmpfs 5.0M 0 5.0M 0% /run/lock tmpfs 491M 0 491M 0% /sys/fs/cgroup /dev/vda15 105M 3.9M 101M 4% /boot/efi /dev/loop0 55M 55M 0 100% /snap/core18/1705 /dev/loop1 69M 69M 0 100% /snap/lxd/14804 /dev/loop2 28M 28M 0 100% /snap/snapd/7264 tmpfs 99M 0 99M 0% /run/user/1000

      O dispositivo com / na coluna Mounted on é o nosso disco neste caso. Temos bastante espaço disponível neste exemplo (apenas 1,4 GB usado). Seu uso provavelmente será diferente.

      Apesar da divergência de opiniões quanto ao tamanho adequado de um espaço de swap, isso realmente dependerá de suas preferências pessoais e das exigências da sua aplicação. Geralmente, um espaço igual ou duas vezes o tamanho do espaço da RAM no seu sistema é um bom ponto de partida. Outra boa regra de ouro é que qualquer coisa acima de 4 GB de swap é provavelmente desnecessária se você somente estiver usando-o como uma alternativa para a RAM.

      Passo 3 – Criando um Arquivo de Swap

      Agora que sabemos qual é o espaço disponível em nosso disco rígido, podemos criar um arquivo de swap no nosso sistema de arquivos. Alocaremos um arquivo do tamanho que queremos que o swap tenha chamado de swapfile em nosso diretório raiz (/).

      A melhor maneira de criar um arquivo de swap é com o programa fallocate. Este comando cria instantaneamente um arquivo do tamanho especificado.

      Uma vez que o servidor no nosso exemplo tem 1 GB de RAM, criaremos um arquivo de 1 GB neste guia. Ajuste isso para atender às necessidades do seu próprio servidor:

      • sudo fallocate -l 1G /swapfile

      Podemos verificar se a quantidade correta de espaço foi reservada digitando:

      • -rw-r--r-- 1 root root 1.0G Apr 25 11:14 /swapfile

      Nosso arquivo foi criado com a quantidade correta do espaço reservado.

      Passo 4 – Habilitando o Arquivo de Swap

      Agora que temos um arquivo do tamanho correto disponível, precisamos realmente transformar isso em espaço de swap.

      Primeiro, precisamos bloquear as permissões do arquivo para que apenas os usuários com privilégios root possam ler o conteúdo. Isso impede que os usuários normais possam acessar o arquivo, o que teria implicações de segurança significativas.

      Torne o arquivo acessível somente para root digitando:

      Verifique a alteração de permissões digitando:

      Output

      -rw------- 1 root root 1.0G Apr 25 11:14 /swapfile

      Como você pode ver, apenas o usuário root tem os sinalizadores de leitura e gravação habilitados.

      Podemos agora marcar o arquivo como espaço de swap digitando:

      Output

      Setting up swapspace version 1, size = 1024 MiB (1073737728 bytes) no label, UUID=6e965805-2ab9-450f-aed6-577e74089dbf

      Após marcar o arquivo, podemos habilitar o arquivo de swap, permitindo que nosso sistema comece a utilizá-lo:

      Verifique se o swap está disponível digitando:

      Output

      NAME TYPE SIZE USED PRIO /swapfile file 1024M 0B -2

      Podemos verificar a saída do utilitário free novamente para corroborar nossos resultados:

      Output

      total used free shared buff/cache available Mem: 981Mi 123Mi 644Mi 0.0Ki 213Mi 714Mi Swap: 1.0Gi 0B 1.0Gi

      Nosso swap foi configurado com sucesso e nosso sistema operacional começará a usá-lo conforme necessário.

      Passo 5 – Tornando o Arquivo de Swap Permanente

      Nossas alterações recentes habilitaram o arquivo de swap para a sessão atual. No entanto, se reiniciarmos, o servidor não manterá as configurações de swap automaticamente. Podemos alterar isso adicionando o arquivo de swap ao nosso arquivo /etc/fstab.

      Faça um backup do arquivo /etc/fstab para o caso de algo dar errado:

      • sudo cp /etc/fstab /etc/fstab.bak

      Adicione a informação do arquivo de swap no final do seu arquivo /etc/fstab digitando:

      • echo '/swapfile none swap sw 0 0' | sudo tee -a /etc/fstab

      Em seguida, avaliaremos algumas configurações que podemos atualizar para ajustar nosso espaço de swap.

      Passo 6 – Ajustando as Configurações de Swap

      Há algumas opções que você pode configurar que terão um impacto no desempenho do seu sistema quando estiver lidando com o swap.

      Ajustando a propriedade Swappiness

      O parâmetro swappiness configura a frequência com que o seu sistema transfere dados da RAM para o espaço de swap. Esse é um valor entre 0 e 100 que representa uma porcentagem.

      Com valores próximos de zero, o kernel não irá transferir dados para o disco a menos que seja absolutamente necessário. Lembre-se, as interações com o arquivo de swap são “dispendiosas”, no sentido de que demoram mais que as interações com a RAM e podem causar uma redução significativa no desempenho. Dizer ao sistema para não depender tanto do swap irá geralmente tornar o seu sistema mais rápido.

      Valores que estão mais próximos de 100 irão tentar colocar mais dados no swap em um esforço para manter mais espaço da RAM livre. Dependendo do perfil de memória de seus aplicativos ou do motivo pelo qual você está usando o seu servidor, isso pode ser melhor em alguns casos.

      Podemos ver o valor atual do parâmetro swappiness digitando:

      • cat /proc/sys/vm/swappiness

      Output

      60

      Para um desktop, um valor de swappiness de 60 não é um valor ruim. Para um servidor, você pode deixá-lo mais próximo de 0.

      Podemos definir o parâmetro swappiness para um valor diferente usando o comando sysctl.

      Por exemplo, para definir o valor do parâmetro swappiness em 10, poderíamos digitar:

      • sudo sysctl vm.swappiness=10

      Output

      vm.swappiness = 10

      Este valor persistirá até a próxima reinicialização. Podemos definir este valor automaticamente na reinicialização, adicionando a linha no nosso arquivo /etc/sysctl.conf:

      • sudo nano /etc/sysctl.conf

      No final, você pode adicionar:

      /etc/sysctl.conf

      vm.swappiness=10
      

      Salve e feche o arquivo quando você terminar.

      Ajustando a Configuração da Pressão por Cache

      Outro valor relacionado que você pode querer modificar é o vfs_cache_pressure. Este ajuste configura o quanto o sistema escolherá para as informações cache dos objetos inode e dentry em detrimento de outros dados.

      Basicamente, tratam-se de dados de acesso sobre o sistema de arquivos. De maneira geral, isso é difícil de consultar e, com frequência, muito solicitado. Assim, é algo muito bom que o seu sistema armazene dados em cache. Você pode ver o valor atual questionando o sistema de arquivos proc novamente:

      • cat /proc/sys/vm/vfs_cache_pressure

      Output

      100

      Uma vez que ele está atualmente configurado, o nosso sistema remove as informações de inode do cache muito rapidamente. Podemos definir isso em um valor mais conservador como 50, digitando:

      • sudo sysctl vm.vfs_cache_pressure=50

      Output

      vm.vfs_cache_pressure = 50

      Novamente, isso é apenas válido para a nossa sessão atual. Podemos alterar esse valor, adicionando-o ao nosso arquivo de configuração como fizemos com a nossa configuração do parâmetro swappiness:

      • sudo nano /etc/sysctl.conf

      No final, adicione a linha que especifica o seu novo valor:

      /etc/sysctl.conf

      vm.vfs_cache_pressure=50
      

      Salve e feche o arquivo quando você terminar.

      Conclusão

      Seguir as etapas deste guia lhe dará algum espaço para respirar em casos que de outra forma conduziriam a exceções de falta de memória. O espaço de swap pode ser incrivelmente útil para evitar alguns desses problemas comuns.

      Se você está encontrando erros de OOM (out of memory – falta de memória), ou se você descobrir que o seu sistema não consegue usar os aplicativos de que você precisa, a melhor solução é otimizar as configurações do seu aplicativo ou atualizar o seu servidor.



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      Como adicionar o teste de unidade ao seu projeto Django


      O autor selecionou a Open Internet/Free Speech Fund para receber uma doação como parte do programa Write for DOnations.

      Introdução

      É quase impossível desenvolver sites que funcionem perfeitamente na primeira vez, sem erro algum. Por este motivo, você deve testar seu aplicativo Web em busca de erros e trabalhar neles proativamente. Para melhorar a eficiência dos testes, é comum dividir os testes em unidades que testam funcionalidades específicas de um aplicativo Web. Esta prática é conhecida como teste de unidade. Esta prática facilita a detecção de erros, pois os testes focam em partes menores (unidades) do seu projeto, independentemente das outras.

      O teste de um site pode ser uma tarefa complexa de se realizar, pois um site é composto de várias camadas lógicas, como o processamento de solicitações HTTP, validação do formulário e renderização de modelos. No entanto, o Django fornece um conjunto de ferramentas que simplifica o teste de seu aplicativo Web. No Django, o melhor método de escrever os testes é através do uso do módulo unittest do Python, embora seja possível utilizar outros frameworks de teste.

      Neste tutorial, você configurará um conjunto de testes em seu projeto Django e escreverá os testes de unidade para os modelos e visualizações em seu aplicativo. Você executará esses testes, analisará os resultados e aprenderá como encontrar as causas das falhas dos testes.

      Pré-requisitos

      Antes de começar este tutorial será necessário:

      Passo 1 — Adicionando um conjunto de testes para seu aplicativo Django

      Um conjunto de teste é uma coleção de todos os casos de teste em todos os aplicativos em seu projeto. Para que seja possível que o utilitário de testes do Django descubra os casos de teste que você possui, escreva os casos de teste em scripts cujos nomes comecem com test. Neste passo você criará a estrutura do diretório e os arquivos para seu conjunto de testes e criará um caso de teste vazio nele.

      Se você seguiu o a série de tutoriais de desenvolvimento do Django, você terá consigo um aplicativo Django chamado blogsite.

      Vamos criar uma pasta para armazenar todos os nossos scripts de testes. Primeiro, ative o ambiente virtual:

      • cd ~/my_blog_app
      • . env/bin/activate

      Em seguida, vá até o diretório do aplicativo chamado blogsite. Esta é a pasta que contém os arquivos models.py e views.py. Crie nela uma nova pasta chamada tests:

      • cd ~/my_blog_app/blog/blogsite
      • mkdir tests

      Depois disso, você transformará esta pasta em um pacote Python. Por este motivo, adicione um arquivo __init__.py:

      • cd ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests
      • touch __init__.py

      Agora, você adicionará um arquivo para testar seus modelos e outro arquivo para testar suas visualizações:

      • touch test_models.py
      • touch test_views.py

      Por fim, você criará um caso de teste vazio em test_models.py. Você precisará importar a classe Django TestCase e torná-la uma superclasse de sua própria classe de caso de teste. Mais à frente, você adicionará métodos para este caso de teste para testar a lógica em seus modelos. Abra o arquivo test_models.py​​​:

      Agora, adicione o código a seguir ao arquivo:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_models.py

      from django.test import TestCase
      
      class ModelsTestCase(TestCase):
          pass
      

      Você adicionou um conjunto de testes ao aplicativo blogsite. Em seguida, você preencherá os detalhes do modelo do caso de teste vazio criado aqui.

      Passo 2 — Testando o código Python

      Neste passo você testará a lógica do código escrito no arquivo models.py. Você estará testando especificamente o método save do modelo Post para garantir que ele crie o campo de dados dinâmico correto do título de uma postagem quando ela for chamada.

      Vamos começar analisando o código que você já tem em seu arquivo models.py para o método save do modelo Post:

      • cd ~/my_blog_app/blog/blogsite
      • nano models.py

      Você verá o seguinte:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/models.py

      class Post(models.Model):
          ...
          def save(self, *args, **kwargs):
              if not self.slug:
                  self.slug = slugify(self.title)
              super(Post, self).save(*args, **kwargs)
          ...
      

      Como podemos ver, ele verifica se a postagem que está prestes a ser salva possui algum valor do campo de dados dinâmico. Se não tiver, ele chama o slugify para criar um valor do campo de dados dinâmico. Esta é lógica que queremos para testar e garantir que os campos de dados dinâmicos sejam criados ao salvar uma postagem.

      Feche o arquivo.

      Para testar isso, volte para o test_models.py:

      Em seguida, atualize-o para o seguinte, adicionando as partes destacadas:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_models.py

      from django.test import TestCase
      from django.template.defaultfilters import slugify
      from blogsite.models import Post
      
      
      class ModelsTestCase(TestCase):
          def test_post_has_slug(self):
              """Posts are given slugs correctly when saving"""
              post = Post.objects.create(title="My first post")
      
              post.author = "John Doe"
              post.save()
              self.assertEqual(post.slug, slugify(post.title))
      

      Este novo método test_post_has_slug cria uma nova postagem com o título "My first post" e, em seguida, fornece um autor à postagem e a salva. Após isso, use o método assertEqual do módulo unittest do Python para verificar se o campo de dados dinâmico para a postagem está correto. O método assertEqual verifica se os dois argumentos passados a ele são iguais aos argumentos determinados pelo operador "==". Caso não sejam iguais, o método gera um erro.

      Salve e saia do test_models.py​​​.

      Este é um exemplo do que pode ser testado. Quanto mais lógica você adicionar ao seu projeto, mais conteúdo haverá para testar. É aconselhável que você crie mais testes caso adicione mais lógica ao método save ou crie novos métodos para o modelo Post. Você pode adicioná-los ao método test_post_has_slug ou criar novos métodos de teste, mas os nomes devem começar com test.

      Você criou um caso de teste para o modelo Post com êxito, onde você definiu que os campos de dados dinâmicos foram criados corretamente após salvar. No próximo passo você escreverá um caso de teste para testar as visualizações.

      Passo 3 — Utilizando o cliente de teste do Django

      Neste passo, você escreverá um caso de teste que testa uma visualização utilizando o cliente de testes do Django. O test client é uma classe Python que age como um navegador Web fictício. Ele permite que você teste suas visualizações e interaja com seu aplicativo Django da mesma forma que um usuário faria. Você pode acessar o cliente de teste referindo-se ao self.client em seus métodos de teste. Por exemplo, vamos criar um caso de teste em test_views.py. Primeiro, abra o arquivo test_views.py​​​:

      Depois, adicione o seguinte:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_views.py

      from django.test import TestCase
      
      
      class ViewsTestCase(TestCase):
          def test_index_loads_properly(self):
              """The index page loads properly"""
              response = self.client.get('your_server_ip:8000')
              self.assertEqual(response.status_code, 200)
      

      O ViewsTestCase contém um método test_index_loads_properly que utiliza o cliente de teste do Django para visitar a página inicial do site (http://your_server_ip:8000, onde o your_server_ip é o endereço IP do servidor que você está utilizando). Em seguida, o método de teste verifica se a resposta tem um código de status 200, o que significa que a página respondeu sem erros. Pelo resultado do teste, podemos concluir que quando os usuários visitarem a página, ela responderá sem erros também.

      Além do código de status, você pode ler sobre outras propriedades da resposta do cliente de teste que você confere na página de respostas de testes da documentação do Django.

      Neste passo, você criou um caso de teste para conferir se a renderização da visualização da página inicial funciona sem erros. Agora, existem dois casos de teste em seu conjunto. No próximo passo, você os executará para ver os resultados.

      Passo 4 — Executando seus testes

      Agora que você terminou de desenvolver um conjunto de testes para o projeto, é hora de executá-los e ver os resultados. Para executar os testes, vá para a pasta blog (que contém o arquivo manage.py do aplicativo):

      Em seguida, execute-os com:

      Você verá um resultado parecido com o seguinte em seu terminal:

      Output

      Creating test database for alias 'default'... System check identified no issues (0 silenced). .. ---------------------------------------------------------------------- Ran 2 tests in 0.007s OK Destroying test database for alias 'default'...

      Neste resultado, existem dois pontos .., cada um dos quais representa um caso de teste aprovado. Agora, você modificará o test_views.py para acionar uma falha no teste. Primeiro, abra o arquivo com:

      Em seguida, altere o código destacado para:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_views.py

      from django.test import TestCase
      
      
      class ViewsTestCase(TestCase):
          def test_index_loads_properly(self):
              """The index page loads properly"""
              response = self.client.get('your_server_ip:8000')
              self.assertEqual(response.status_code, 404)
      

      Aqui, você alterou o código de status de 200 para 404. Agora, execute o teste novamente do diretório com o manage.py:

      Você verá o seguinte resultado:

      Output

      Creating test database for alias 'default'... System check identified no issues (0 silenced). .F ====================================================================== FAIL: test_index_loads_properly (blogsite.tests.test_views.ViewsTestCase) The index page loads properly ---------------------------------------------------------------------- Traceback (most recent call last): File "~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_views.py", line 8, in test_index_loads_properly self.assertEqual(response.status_code, 404) AssertionError: 200 != 404 ---------------------------------------------------------------------- Ran 2 tests in 0.007s FAILED (failures=1) Destroying test database for alias 'default'...

      Veja que existe uma mensagem de erro informando o script, o caso de teste e o método que falhou. Ele também diz a causa da falha, o código de status diferente de 404 neste caso, com a mensagem AssertionError: 200 ! = 404. O AssertionError é criado na linha de código destacada no arquivo test_views.py:

      ~/my_blog_app/blog/blogsite/tests/test_views.py

      from django.test import TestCase
      
      
      class ViewsTestCase(TestCase):
          def test_index_loads_properly(self):
              """The index page loads properly"""
              response = self.client.get('your_server_ip:8000')
              self.assertEqual(response.status_code, 404)
      

      Ele informa a você que a afirmação é falsa, ou seja, o código de status da resposta (200) não era o esperado (404). Antes da mensagem de falha, vemos que os dois pontos .. foram modificados para . F, que diz que o primeiro caso de teste foi aprovado enquanto o segundo falhou.

      Conclusão

      Neste tutorial, você criou um conjunto de testes em seu projeto Django, adicionou casos de teste para testar o modelo e a lógica de visualização. Também aprendeu como executar testes e analisou o resultado deles. Como um próximo passo, você pode criar novos scripts de teste para código Python que não sejam do models.py e do views.py.

      Em seguida, temos alguns artigos que podem ser úteis ao desenvolver e testar sites com o Django:

      Você também pode verificar nossa página de tópicos relacionados ao Django para obter mais tutoriais e projetos.



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